segunda-feira, 16 de abril de 2012


[…] Você vai sentir falta daquilo que você nem dava tanta atenção assim.
 
Cuidar de alguém, incluiu nunca abandonar […]

 
Quando você tem amigos você tem tudo, caso contrário você não tem nada.

Sorria e dê motivos para isso. Pois não tem nada mais lindo do que um sorriso sincero. 
Vendo o pôr do sol sozinho, pois você aqui não esta •
 
Talvez a musica seja o único modo de fujir da realidade.

E uma história não se contrói da noite para o dia, se leva uma vida para isso.


Não espere tudo mudar, faça tudo mudar.
Acredito, foi Deus quem te trouxe pra mim.


Já virou vício pensar em você.


É tudo sempre igual, mas vai mudar um dia
 
Tu sabe que a minha meta é só te ver melhor, te fazer melhor, porque você me fez melhor.  Projota
Sou egoísta mesmo, não divido você com ninguém.
As vezes a traição vem da onde a gente menos espera, e quando você se da conta, viu que foi um erro chamar certa pessoa de “amiga”.
 
Não olhe para trás, o passado serve para refletir, não para repetir.

 
Eu e a minha mania de rir das coisas mais sem graças do mundo . 

Tenho que parar de viver o passado e começar a viver o futuro.

Eu só queria acordar em uma manhã de sol, e levar o seu café da manhã na cama
Quando eu te vi, bem na minha frente, com seu sorriso de tirar o fôlego e seu jeito único de ser, eu já sabia. Eu sentia, eu previa, que você iria ser meu cara. Mas não sabia que, mais na frente, esse seu sorriso seria minha ruína.


Meu mundo é tão seu, e você me faz sentir tão bem.
É tão bom quando algo que queremos supera as nossas expectativas.
Eu tenho ciúmes de tudo, absolutamente tudo que pode tirar você de mim
 
E se um dia o mundo te virar as costas, lembra que eu sou feliz, só por você existir.
 
Eu nunca fui de agir muito, sempre falava palavras bonitas, porém verdadeiras. Mas a vida sempre cobra mais da gente, você dá a mão, e ela pede o braço. É incrível, como eu ainda estou aqui, incrível, como ainda não desisti. Acho que eu continuo aqui, por sua culpa, como eu vou deixar esse sorriso que me cativa? Embora você nunca tenha sido meu, você é a melhor coisa em mim. Queria que você me amasse, como eu te amo, queria você dormindo comigo, acordando todo despenteado, e ainda sorrindo pra mim, tomando o leite direto da minha xícara, dando gargalhadas profundas, dividindo suas felicidades comigo, assim como as tristezas também, contando seus maiores micos, seus piores desafios, mexendo no meu cabelo, me fazendo cócegas, me ensinando a viver, me fazendo feliz. Eu quero ser sua, assim como eu quero que você seja meu, eu quero poder ficar ansiosa antes de dizer o “Sim” no grande dia, eu quero você experimentando minhas comidas malucas, quero você ficando irritado, quando o limite do meu cartão de crédito estourar, quero você bravo comigo, dizendo que compro muitas roupas, quero que você mude de canal, quando eu estiver assistindo meus programas favoritos, quero que beba direto da garrafa, pra eu ter um motivo pra ficar brava, quero você me esquentando no frio, quero você me acalmando quando eu estiver na T.P.M, quero você comprando flores pra mim, quero você brigando com o nosso cachorro, quero você ensinando os nossos filhos a andarem, a falarem, quero você pra me proteger, quando eu estiver assistindo filmes de terror, quero você só pra mim, quero você pra ser meu eterno amor, meu eterno companheiro, só você.
 
Nem tudo são flores, aliás, nem todos são. Nós, já nascemos sabendo disso, o ruim é acreditar, o ruim é pensar: Poxa, em quem eu vou confiar? O mundo não é flor que se cheire, tanto que nós viemos nele, chorando.  Você chora, grita, reza, e parece que nada resolve não é? Calma pequena, ta vendo o carinha lá em cima? Aquele que te olha todos os dias, aquele que morreu pra te dar a vida, é, ele tá vendo esse seu sofrimento, e está ao seu lado, secando suas lágrimas, ou pelo menos tentando, acontece, que Ele só entra na sua vida, quando você está disposta, a abrir seu coração. Mas mesmo que não abrir, Ele olha por ti, todos os dias, e cuida de você. Há uma história que fala sobre isso, fala que quando você chegar ao céu, durante o seu percurso, encontrará pegadas no chão, embora, na maioria das vezes encontrará apenas uma pegada. Sim, uma pegada, sabe porque pequena? Porque este trecho fora a parte que sofrerá, a parte que não andou sozinha, a parte em que Deus, te levou no colo. Há pessoas que fazem de um jardim uma simples flor, enquanto outras fazem de uma flor um belo jardim. Sente a diferença? Chega de palavras, de promessas, vamos começar com atitudes, porque afinal, o ano está acabando, e o que te fez feliz?

 
Já são quase 00h00, não vi horas iguais hoje, mas estou pensando em você, aliás, continuo pensando em você. Minha mãe já está me chamando pra dormir, está todo mundo ausente, ninguém fala comigo, no tumblr, na minha dashboard, só aparecem textos que me façam lembrar de você, mando indiretas via redes sociais, mas não sei se você percebe, que eu preciso de atenção, da sua atenção. Preciso de você comigo, ao meu lado. Lembra dos dias que você me ignorou? Acho que não, não doeu em você, não deve se lembrar, mas eu, eu sim, lembro de cada palavra que você não disse, com o seu silêncio, eu morri lentamente. Sim, eu estou morrendo lentamente, eu creio que por dentro, nem existe mas esse órgão que chamam de coração, ou que ele esteja, duro feito pedra, porque dele só vem frieza, só decepção! Sabe quando a gente se sente sozinha, no meio a multidão? É como eu me sinto, todos os dias, quando você me ignora, quando eu te falo um “ooooooooi bebê” e você responde “olá”, quando você posta coisas que não me agradam, quando fala que ama todo mundo, menos eu, que sempre estive com você, nos momentos bons e ruins, que fez de tudo pra você. Isso machuca, ok? Enfim, acho que você nunca vai ler isso, mas sabe aquela frase? “Ás vezes o amor dura, mas quase sempre fere”  Pois é, eu acho que o quanto tinha que durar, durou. E agora está me ferindo, lentamente.
 
Que mudança, em pequena? Lembra quando era criança? Ah, tenho certeza que lembra, que nessa época, você nem sabia o que era amor, ou melhor, nem sabia oque era sofrer por amor, não existia pessoas frias, nem pessoas que você odiava, apenas aquelas que você mantinha distância, por um simples motivo: piolhos. Ah, eu sei bem como é. Foi uma mudança enorme, um desequilíbrio total. Foi difícil, sim, muito difícil, porque afinal, enfrentar um mar de problemas, na maioria sem soluções não é pra qualquer um. Mas não se preocupe, minha garota. Muitas coisas estão por vir, muitas coisas vão mudar, e se você não desistiu até aqui, pode ter certeza que no chão você não vai ficar.
 
Enquanto uns falam, outros fazem.
Nos seus olhos, escondia-se tantas lágrimas derramadas a noite. Colocava a cabeça em seu travesseiro, mas não conseguia dormir. Pensamentos atormentavam a sua mente, e bagunçava tudo o que está sentindo. Já no outro dia, conseguia acordar com um sorriso. Era um personagem que criou, pra ninguém perceber o quanto estava mal. O quanto tudo estava te entristecendo, de uma forma tão fácil. Seus sorrisos lutavam pra tentar sair, e quando saia, ninguém notava o quanto era fingido aquele sorriso em seu rosto. Ninguém percebia aquele olhar. De noites mal dormidas, de lágrimas ao redor do seu travesseiro. De alguém com uma fragilidade imensa. […] Que só está precisando de quem não irá magoar. Está necessitando de quem vai proteger. Se importar de verdade. Só está precisando de mais carinho, e menos decepções. Naquele olhar, mostrava tudo o que sentia. Mas ninguém conseguia ver.


E não se esqueça: Caráter não se mede por tamanho ou idade, mas sim pelas atitudes.
E quantas coisas você quis fazer, mas na metade do caminho pensou “melhor não”?
Se o que você queria não deu certo, não tem problema, o importante é continuar seguindo em frente.
 
[…] mas você não precisa ser perfeito para alguém se apaixonar por você.


Arranje motivos para sorrir,  e tente esquecer os que te fazem chorar.


Estou suportando coisas que jamais achei que suportaria.
Onze e cinqüenta e sete da noite. O relógio tique tateia incansavelmente e meus olhos procuram uma saída que seja mais aceitável do que essa confusão em que me meti. Na verdade, meus olhos procuram qualquer coisa que não seja o encontro com os teus. O casamento de nossos olhares pode causar uma destruição perpétua que não estou pronta para encarar. Você e eu, juntos, entre quatro paredes. Desde quando isso é algo seguro de se fazer? Por Deus… Onde é que eu estava com a cabeça de vir até aqui? A tua casa fica há quilômetros da minha, não há maneira de voltar sem que seja contigo. Ou, então… Simplesmente não voltar. Nunca se sabe, considerando que somos nós. Nós. Juntos. Merda, o que eu tinha em mente?
A resposta é bem óbvia: você. Tinha apenas você zanzando a minha mente. O meu inconsciente aceita isso, mas o consciente evita pensar nos porquês. Tudo é assustador demais para ser facilmente compreendido pelo meu eu indeciso no meio dessa atual bagunça. Apenas aceito que talvez seja tarde demais para pensar nas conseqüências que esses atos impensados podem causar. E essas conseqüências podem ser gravíssimas, considerando o palpitar acelerado que meu coração adquire assim que você abre a porta e me deixa entrar. “Já é de casa”, diz o teu sorriso. “Já fui, amor” – quis te responder. Já fui, não sou mais.  Houve o tempo em que eu tinha a chave da sua porta – e do seu coração – mas fiz questão de devolvê-las e guardar apenas teu moletom azul. O moletom que não combina com os teus olhos, mas que cabe perfeitamente em mim. O moletom que guarda teu cheiro independente de quantas vezes eu o lave.
(Não fica aí parado como quem não quer nada, enquanto esse sorriso sarcástico se abre no seu rosto e a maldita sobrancelha se ergue. Não cruza os braços com esse jeito de homem mais lindo do mundo que faz com que eu tenha vontade de pular no teu pescoço e esquecer que vim aqui para tentar reconstruir meu orgulho. Não me olha desse jeito, não me olha dos pés a cabeça e sorri como se aprovasse o que vê. Não fica feliz por eu estar aqui. Não faz com que eu me sinta feliz por estar aqui. Faz eu desistir, por favor. Me dá motivos para que eu deixe de acreditar.)
- Bom… Se eu disser que já esperava, estaria mentindo. Sempre me surpreendendo, não é?
- Tem vezes que o inverso tem que acontecer, não concorda? – Você abre espaço e me deixa passar pela porta. Sem querer, nossos corpos se chocam e eu sinto calor em partes do meu corpo que eu nem imaginava a existência.
- É, talvez. Então, devo oferecer um chazinho ou tu prefere ir direto ao assunto? – sorri como quem brinca, mas no fundo, sabe que o assunto é sério. Sabe que nós dois não somos mais uma brincadeira.
- Eu ia pedir uma água, mas acho que talvez seja melhor acabarmos logo com isso.
Me sento no sofá e espero você arrastar a poltrona para sentar na minha frente. Nunca entendi direito essa tua mania, mas você sempre me disse que não gosta de sentar ao meu lado, prefere na minha frente. Pelo menos na hora de conversar. Uma das mil coisas suas que eu nunca fui capaz de compreender. Eu lembro de te perguntar dezenas de vezes, até você responder que, sentando na minha frente, onde nossos olhos se encontram em linha paralela, é mais difícil que eu fuja meu olhar do seu. Assim, é mais fácil ler o que eu quero dizer. Ou melhor, menos impossível, você brincou. Meu olhar raramente te diz algo. Mas você, indecifravelmente, me entende melhor que ninguém.
- Isso… Isso tem que acabar, agora. – respiro pra pegar fôlego e vejo você abrir a boca. – Não, nem pense em falar. É a minha vez. Escuta aqui, isso, nós dois… Eu vim até a sua casa para por um ponto final nessa história toda. Não vou dizer que não sinto mais nada por que você sabe que é mentira. Mas eu… cansei. Cansei dessas ligações perdidas no meio da madrugada, cansei de sentir teu cheiro quando tu não está por perto. Cansei de sempre me sentir esgotada mesmo sem ter feito nada. E eu me sinto extremamente ridícula por vir aqui terminar algo que nunca começou, mas eu preciso por uma linha de chegada. Nós dois não podemos continuar desse jeito, nesse meio termo entre o juntos e o afastados. Eu preciso de alguém que esteja ao meu lado, que me abrace quando a noite estiver fria, que me aqueça no meio do inverno. Eu preciso… Eu preciso de você, também. Mas já estou me acostumando com a idéia de viver sempre na superfície, faltando um pedaço.
(Silêncio)
- É isso? Você vem até a minha casa para terminar comigo?
- Exatamente.
Os sons da janela aberta me distraem enquanto você tenta assimilar as coisas que eu disse. Metade do que eu queria, bem mais do que pensei que conseguiria. Aí você… Você começa a rir. Assim, na cara dura, não faz nem força pra esconder. Eu sou assim não engraçada? Eu sou tua pequena piada pessoal?
- Não entendi a graça, Henrique.
- Ah, para, Anna. Isso é extremamente engraçado, tu sabe. Eu não acredito que tu veio até a minha casa, e ela fica a bons quilômetros da tua, apenas para acabar comigo. Você sabe que isso não vai acontecer.
- Isso o quê?
- Nós dois, separados. – respira fundo e olha para as paredes pensando no que dizer. Eu já comentei como o seu cabelo cai perfeitamente acima do olho? Como isso me deixa sem voz? – Olha, Ana, não pensa que eu nunca tentei. Já te disse isso milhões de vezes. Passei noites e mais noites tentando encontrar uma solução pra isso. Uma boca que satisfizesse, um cheiro que se igualasse. Nada. Passei mais de um mês atrás de algo que eu sabia que nunca seria capaz de encontrar.
- Mas você não me ama.
(Silêncio. Silêncio. Silêncio.)
- Entende o que eu quero dizer, agora?
- Porra, Anna. Isso não quer dizer que eu não me importe.
- E por que… Henrique, por que não pode me amar?
Esse silêncio já tão conhecido preenche o ar entre nós, e eu sinto o mesmo me faltar nos pulmões. Por que tenho que ser tão fraca? Eu vim para te passar o recado e pronto, ir embora. Não quero desculpas nem explicações. Não quero algo que possa fazer com que eu me arrependa das decisões tomadas. E que faça sentir meus olhos se encherem de lágrimas enquanto vejo a sua expressão ficar completamente lisa. Você colocou tudo para dentro, guardou o que sente para si, de novo. Não sei por que ainda penso que haverá a ocasião que isso mudará.
- Ana.
- Henrique.
(Silêncio.)
- Eu posso. Posso tanto que, você sabe… Posso tanto que o risco entre o meu não amor e a entrega total se dilui cada dia mais. Mas, Ana, você sabe ou tem sequer uma noção do que essas três palavras poderiam fazer conosco? Depois que elas estiverem no ar, não há como pegá-las de volta. E isso pode nos destruir completamente, Anna. Por favor… – teu olhar encontra no meu e você me faz aquela cara de cachorro sem dono que sempre me fez derreter e cair aos teus pés. – Não faz isso comigo. Não me olha assim, como se pudesse desabar a qualquer minuto.
- Eu não vou desabar, Henrique. Parece que você não me conhece.
- Conheço demais, esse é o problema.
(Silêncio. Silêncio.)
- Então… Eu já posso começar a te esquecer?
- Só quando eu puder começar a sentir tua falta.
- Henrique.
- O quê?
- Não faz isso comigo, por favor.
- Defina “isso”.
(Isso… Essa coisa idiota que você sempre me faz sentir, essa coisa estúpida que sempre faz com que eu pense que nada está acabado e que sempre vale à pena tentar mais uma vez. Essa mania de me olhar com os olhos mais brilhosos do mundo, que me fazem esquecer que um dia eu soube respirar normalmente. Esse jeito de mexer no cabelo enquanto pensa que sempre me deixa louca. Essa coisa que mexe comigo mais do que um terremoto. Você me movimenta, eu sou um satélite teu. Odeio pensar assim, mas é a verdade. Eu giro na sua volta, e isso… Isso não é certo.)
- Nada. Esquece.
- Já disse: não consigo.
As lágrimas estão a ponto de cair quando sinto a tua mão pegar na minha e ficar assim, por um bom tempo. Você quer me confortar e dizer que tudo vai ficar bem, eu quero te dar um tapa na cara para ver se assim você se dá conta de que me tem totalmente na sua mão. Eu nem pestanejo. Nossos olhares se cruzam e se fixam, e eu lembro que tenho que ser forte e resistir a essa vontade de desmoronar. Eu te prometi.
- Henrique, eu não entendo. Desculpa, mas… Nós já tentamos milhares de vezes. Mesmo que não admitamos isso, mesmo que tenham sido tentativas silenciosas, mesmo que não tenhamos conversado sobre isso na época. Quantas vezes eu fechei e abri a porta da minha casa para você entrar? Eu preciso de alguém de verdade. Você não consegue ser isso. Não por inteiro. – Silêncio. – Não importa quantas oportunidades surjam, quantas novas chances nós damos… No final, você sempre se vai.
- Errado, Anna. No final, eu sempre volto. E se você não sabe o que isso significa… Sacrificar tudo apenas para voltar aos braços de uma pessoa, dormir pensando e acordar na mesma, passar a madrugada com o telefone na mão e ligar apenas por que o desespero de não ouvir a voz da pessoa engole o orgulho. Se você não sabe o que é isso, não sou eu quem vai te explicar.
- Esse é o problema, Henrique. Eu sei exatamente o que isso significa. Os lençóis tem o cheiro, o vizinho moreno tem a mesma cor de olhos, o cartaz da frente da casa tem o mesmo sobrenome. Eu sei o que é ver detalhes onde eles não existem. E é exatamente por saber de tudo isso que eu duvido que você sinta o mesmo. Você não sente. Se sentisse, estaria que nem eu. Desesperado, com as palavras na garganta, morrendo de vontade de contar para o mundo todo como se sente. Por que é isso que eu sinto toda vez que te olho, sabe. Eu quero sair por aí dizendo para os outros caras ‘você acha mesmo que eu seria capaz de gostar de você? Coitado. Pensou que eu poderia amar outra pessoa’. É isso que eu quero fazer. E é isso que eu faria se você me desse no mínimo uma chance de provar que as coisas não são tão complicadas.
- Não, Ana. O problema somos nós. Nós somos complicados demais para dar certo, ok? Não me culpa quando você sabe que nós dois erramos. Nós fomos um erro. Um erro que acabou se transformando na melhor coisa da minha vida… Mas, ainda assim, um erro. Eu… Eu.  Eu não posso te dizer mais nada para ficar. Não há mais nada a ser dito.
- Tem certeza, Henrique?
- Absoluta.
(Silêncio.)
Eu desenrolo nossas mãos e vou indo em direção à porta. Pode parecer fácil para você, mas não para mim. Eu vim aqui para isso. Eu vim aqui para obter minha resposta, não entendo porque estou tão mal de ouvir o que pedi. Não é como se você fosse dizer que me ama. Não é como se precisasse de mim. Eu sou apenas mais um utensílio na vida cheia de utensílios dele. Ele tem mais vinte garotas na mão… Por que seria eu?
A porta nunca pareceu tão gelada, o ponteiro do teu relógio nunca bateu tão devagar. Nada nunca passou em tanta câmera lenta como agora. Mas… Antes de ir, para sempre, antes de partir e excluir teu número da minha agenda. Antes de acabar, eu preciso te olhar mais uma vez.
Eu me viro – você continua sentado com as mãos apoiadas no joelho e essas segurando a cabeça. Você não se mexeu nem um milímetro desde que eu me levantei… Porque sempre tão bonito? Seria tão mais fácil se uma parte de mim não quisesse se despedaçar só por pensar em dizer adeus.
- Henrique.
Você se vira lentamente e eu me sinto perder o chão no momento que nossos olhares se cruzam. Você tenta ler minha mente, mas eu não permito. Eu tento ler a sua, e você não me permite.
- Você acha que amar alguém que nos faz mal é doença?
Eu tranco a respiração quando vejo você se levantar e caminhar devagar até parar a meio centímetro de mim. Minha pulsação se acelera e eu sou invadida pelo teu cheiro. Tudo é você. O que eu vejo, sinto, toco… Tudo é você. Desde o meu dedo minguinho até o último fio de meus cabelos. Você é eu. Eu sou você. Mas… Nos perdemos, não perdemos?
(Se perdemos, por que a sua mão levanta até acariciar minha bochecha e eu me sinto avermelhar por isso? Se acabou… Porque tudo parece tão igual à última vez? Por que a vontade permanece aqui dentro?)
(Respira, menina. Não perde a calma. Não pisca. Conta até dez e se acalma.)
- Não sei. Mas, se for, eu sou completamente doente.
(Então, talvez, nunca seja tarde demais.)
Eu me sentia derrotado por não ter sapatos, até que certo dia encontrei um homem que não tinha pés.
Saudade do tempo em que as pessoas se importavam mais com o caráter do que com a aparência.
Posso ta destruído por dentro, mas nunca vou demonstrar isso por fora
 
Não busco a perfeição em ninguém, e não quero que busquem isso em mim.   Charlie Brown Jr.

Coloquei na minha cabeça que devo seguir em frente, mas a questão é: por onde?

Aquela brincadeira só nossa, aquele tempinho bom que agente gosta, aquela piada que eu dizia e você sorria, aquela viagem romantica, os melhores beijos do universo, aquela saudade que batia após 5 minutos da despedida, aquele amor que já foi jurado que seria pra sempre, hoje virou lembrança, virou nossa história, faz parte de uma vaga memória, um capitulo de um livro que não foi completado, saudade que machuca meu peito surrado, sentimento esse que acreditei que era o amor em mim, resumido, não teve fim
Chega no meu ouvido e fala que vai cuidar de mim, me chama pra sair sem compromisso, sem ter pra onde ir, me faz acreditar nesse tal de amor de novo. Por favor me faça sorrir, nada de choro, nada de sofrimento, me diz coisas fofas quando estiver só nós dois, me chama de seu e me leva com você. Eu só preciso disso