quinta-feira, 24 de julho de 2014


Estabelecer limites, descondicionar, permitir-se mudar de narrativa, direção, respirar. Para isto escolher: Ir embora ou ficar? Antes de qualquer coisa, entender-se dentro do contexto ou do conflito. Perceber quão desconfortável ou aconchegante. Se extrai luz ou esvazia. Se há troca e parceria. Saber receber para doar-se sem doer. Estar tão complemente confortável na própria pele que o Outro jamais será uma invasão, mas uma possibilidade de ajuste ou a necessidade de dizer um doloroso ou convicto ‘não’. Preservar sua individualidade para respeitar a alheia. Desvencilhar-se da necessidade de controle para que se estabeleça a intimidade. Descobrir se a relação é feita de reciprocidade. Demarcar certos espaços para que duas pessoas inteiras se entrelacem. Trabalhar-se arduamente para que haja independência, a que preza pela disponibilidade afetiva. E não se acomodar na dependência da carência quando tudo o que se quer é, simplesmente, viver uma história bonita. Marla de Queiroz

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