quarta-feira, 9 de julho de 2014

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Hoje eu amanheci com necessidade de você. De qualquer jeito. De qualquer maneira. Com todas as suas imperfeições e repleta de qualidades que tanto me encantam. Amanheci com sintomas de saudade, mas garanto que não é arrependimento, nem culpa. É só vontade de te ver sorrir de novo, de te cheirar, de te tocar. É só uma vontade áspera de te amar mais uma vez. Só mais uma. Tem dias que estamos tão vulneráveis ao amor que basta uma foto, uma canção ou uma singela lembrança, para que o coração comece a ficar sufocado. E hoje, acordei com asma de amor, necessitando urgentemente da insulina do teu beijo. Daquele beijo que jamais conseguiu ter um substituto. Querida, o tempo passa, é verdade. Mas aquilo que nos marca, ecoa dentro da nossa cabeça para sempre. Às vezes a lembrança fica leve, fininha e incolor. Mas assim como o vento, ela sempre faz questão de vir de repente e nos abraçar. E cada toque é um arrepio, cada flash de lembrança boa é um sorriso e cada cheiro que volta à tona, é uma sensação que foge da minha capacidade de conseguir explicar. Hoje eu te queria aqui comigo, envolvida nos meus braços e vestida apenas pelo mesmo lençol que me cobre. Doses fortes de nostalgia me fizeram sentir carência nesta manhã de terça. O dia amanheceu gelado. O sol coberto. A janela está decorada com gotas e no meu quarto faz 14 graus de frio e saudade. Não sei por onde andas, nem com quem andas, eu só sei que te queria aqui, agora, porque sei tu ama um céu nublado e uma cama desarrumada. E aqui tem os dois, só falta o principal: a tua presença. Wesley Néry

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