quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Última carta:
Querida Holly, Eu não tenho muito tempo, não digo literalmente, é que você foi comprar sorvete e vai voltar logo! Mas tenho a impressão de que é a última carta porque só resta uma coisa pra dizer, não é para se lembrar sempre de mim ou comprar um abajur, você pode se cuidar sem a minha ajuda, é para dizer como você mexeu comigo, como você me ajudou me amando, você fez de mim um homen, Holly, e por isso eu sou eternamente grato, literalmente. Se pode me prometer alguma coisa, prometa que sempre que se sentir triste ou insegura ou perder completamente a fé vai tentar olhar para si mesma com meus olhos. Obrigado pela honra de ter você como esposa, eu não tenho o que lamentar, tive muita sorte. Você foi a minha vida Holly, mas eu sou apenas um capítulo da sua, haverá mais eu prometo portanto aqui vai o meu grande conselho: não tenha medo de se apaixonar de novo, fique atenta àquele sinal de que não haverá mais nada igual.
Querida Holly, Eu não tenho muito tempo, não digo literalmente, é que você foi comprar sorvete e vai voltar logo! Mas tenho a impressão de que é a última carta porque só resta uma coisa pra dizer, não é para se lembrar sempre de mim ou comprar um abajur, você pode se cuidar sem a minha ajuda, é para dizer como você mexeu comigo, como você me ajudou me amando, você fez de mim um homen, Holly, e por isso eu sou eternamente grato, literalmente. Se pode me prometer alguma coisa, prometa que sempre que se sentir triste ou insegura ou perder completamente a fé vai tentar olhar para si mesma com meus olhos. Obrigado pela honra de ter você como esposa, eu não tenho o que lamentar, tive muita sorte. Você foi a minha vida Holly, mas eu sou apenas um capítulo da sua, haverá mais eu prometo portanto aqui vai o meu grande conselho: não tenha medo de se apaixonar de novo, fique atenta àquele sinal de que não haverá mais nada igual.
P.S. Eu sempre vou te amar.
‘Eu te amo porque você entende, todas as pequenas coisas que eu tento fazer. Você sempre tem um bom conselho, você sempre está aqui. Não importa o que o mundo possa dizer sobre mim eu sei que seu amor sempre vê através. Eu amo você pela maneira como nunca duvida de mim. Eu te amo porque meu coração fica mais alegre toda vez que estou ao seu lado, e eu te amo, sim, eu te amo porque o futuro está um pouquinho mais brilhante e a porta da minha felicidade você abriu totalmente. Eu amo você por cem mil razões, mas, sobretudo, eu te amo porque você é você.’
Elvis Presley
.. Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso. Clarice Lispector
“Eu podia ser só mais uma garotinha frágil que tem medo do mundo. Eu poderia ser um modelo perfeito do que os outros querem que eu seja. Eu poderia ser mais uma garota fútil. Poderia ser igual a tantas outras pessoas que esqueceram que pra ser feliz não precisa de muito. Mas não. Eu escolhi ser aquela que corre atras do seus sonhos e não se intimida com o primeiro não. Escolhi ser eu mesma independente do que os outros vão pensar. Eu escolhi seguir em frente mesmo com as dificuldades. Eu escolhi aproveitar as oportunidades que a vida me dá. E mesmo que ninguém aceite ou concorde, eu escolhi ser feliz. Ser feliz sendo quem sou. E não me arrependo disso.”
“Sabe, não acredito muito nesse negócio de que quando uma amizade termina é porque ela não foi verdadeira. Ok, há certas amizades que podem ter sido uma completa falsidade, mas toda regra tem sua excesão. As vezes pode ser apenas obra do destino ou uma escolha necessária; mas só porque a pessoa vai embora, perde contato ou simplesmente não fala mais contigo, não quer dizer que tudo que viveram juntos não foi verdadeiro. Amizade verdadeira é aquela que, quando vai embora, deixa um vazio e uma saudade no peito.”
Posso dizer, com aquela verdade que não precisa de flores para se saber que está morta, que não há coisa que eu tenha querido, ou em que tenha posto, um momento que fosse, o sonho só desse momento, que se me não tenha desfeito debaixo das janelas como pó parecendo pedra caído de um vaso de andar alto. Parece, até, que o Destino tem sempre procurado, primeiro, fazer-me amar ou querer aquilo que ele mesmo tinha disposto para que no dia seguinte eu visse que não tinha ou teria. Fernando Pessoa
Ninguém quer só ajudar. As pessoas querem provocar, foder, maltratar, ensinar, desistir, recuperar, judiar, apertar, trair, enjoar, odiar, rasgar, largar, trocar, mudar, se ajudar. As pessoas querem, sobretudo, alguém que seja forte o suficiente pra transformar o sadismo do amor em perdão. Mas ela não sabia perdoar isso, ainda. Ainda que perdoasse sempre que conseguisse mandar embora. Então, agora, podia. Mas queria, um dia, amansar o amor que só é com o ódio de mil anos, queria sentir o amor que pode se esquecer um pouco do que é. O amor menor. Sentir o amor que não te sacode de horizontes confortáveis e fazem vomitar cada órgão. A inundação interna aterrando tudo. Quem é que dorme? Os burros. Pois então eu queria o amor dos burros. Amar como um pastel e só por isso, poder dizer “ah, durou coisa aí de uns quatro, cinco anos”. Queria sentir o amor que dorme ao lado, come, faz piada de banheiro. O amor menor. Dos casaizinhos que viajam para quartos pequenos de pousadas vagabundas e dividem cheiros de bosta em meio a declarações de uma vida inteira. O amor sem a arrogância do amor. Sem retirar o diamante que forma no fígado e sair escoando-se para se gabar. Olha lá o que formei em mim. O amor dos que ficam quietinhos sabendo que podemos mesmo gerar coisas lindas, todos podem, que grande coisa se todos podem. (…)
Os arrasadores de playground - Tati Bernardi
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