quinta-feira, 25 de outubro de 2012
“Na cama, à noite, enquanto penso em meus muitos
pecados e em meus defeitos exagerados, fico tão confusa pela quantidade
de coisas que tenho que analisar que não sei se rio ou se choro,
dependendo do meu humor. Depois durmo com a sensação estranha de que
quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero
ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser.
Minha nossa, agora estou confundindo você também.” O Diário de Anne Frank.
“Aprendi com os meus próprios erros que sofrer não
torna mais poético, chorar não deixa mais aliviado e implorar não traz
ninguém de volta. Aprendi também que por mais que você queria muito
alguém, ninguém vale tanto a pena a ponto de você deixar de se querer.
Eu que gritei para tantas pessoas ficarem, hoje só quero mesmo é que
elas sumam de uma vez por todas. E em silêncio, que é pra ninguém ter
porque se lamentar.” Tati Bernardi.
“Ela sabia que precisava dele. Pelo menos naquela
noite chuvosa e sem grandes esperanças. Mas tinha medo da compulsão. De
querer ele sempre e sempre e pra sempre. E amanhã e depois. E de dia, e
tarde, de madrugada. E não saber digerir tanto amor e tanto amor acabar
lhe fazendo mal. Só mais um pouquinho, pensou. Uma lasquinha. Pra dormir
feliz. Amanhã era amanhã. Depois ela resolvia.” Tati Bernardi.
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