sábado, 29 de junho de 2013
Tanta gente me fez chorar, mas também tem tanta gente que me faz rir, sentir até melhor sabe? Dá vontade de pegar um pedacinho de cada uma delas e guardá-las aqui, comigo. E é isso que me importa agora. Diante de uma pessoa que tenta te deixar pra baixo, há várias outras te erguindo, te alegrando, não deixando de forma alguma seu sorriso se esconder.
Esses dias ouvi aquela expressão “Figurinha repetida não completa álbum.” Eu ri. Ri porque já disse tanto essa frase, que nunca parei para pensar no quão tola ela é. Não, eu não preciso ficar com várias pessoas para poder me sentir completa. Não é bem assim que a banda toca. Tudo bem que ficar naquela de insistir em algo que não vai dar certo, que nunca vai acontecer, e ficar batendo na mesma tecla é uma grande perda de tempo. Cansa. Desgasta. Consome. Mas sempre tem aquela pessoa que vale a pena. E algo me dizia que você valia a pena. Sei lá o que eu vi nesse seu sorriso torto, cabelo bagunçado, e sotaque irritante. Sei lá o que eu vi em você. Só sei que vi, e me apaixonei. Isso bastava. Não era apenas uma figurinha repetida e qualquer. Era diferente, única, e minha. Era “A Figurinha”. E foi ai que compreendi; mulher de verdade não precisa de um álbum completo, e sim de uma figurinha premiada.
Eu poderia contar todos os meus segredos para você, dizer sobre todos os medos que tenho, sobre a agonia que sinto nas tardes de domingo e sobre as saudades que sinto na manhã de segunda. Mas sei que isso não basta, eu teria que te provar com atitudes. Eu poderia esquecer algumas regras, deixar alguns limites de lado, mas sei que talvez isso não seja o bastante. Talvez eu diga mais do que faça, mas algumas palavras têm mais poder que algumas atitudes. Feche seus olhos e apenas deixe acontecer. Não espere tanto assim de mim, não quero ser a causadora de suas frustrações. Da mesma maneira que vim posso ir. Não que isso esteja em meus planos, muito longe disso. Apenas acredite no que eu digo. Eu não costumo mentir. Pedro Bial
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