“Faz do teu colo o meu travesseiro, dos teus abraços meu cobertor.” Deise Queiroz.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Tem uma diferença grande entre carinho e grude. Nunca fui grudenta, mas sou bem carinhosa e preocupada. Então, por favor, não me olhe com essa cara quando eu disser poxa, você não me mandou uma mensagem hoje. Sabe por quê? Porque vai ser sempre assim. É a eterna guerra dos sexos. Não, eu não sou feminista. Inclusive, volta e meia me acho até machista. Mas homens e mulheres diferem muito na demonstração de afeto. Pra gente, afeto é lembrança. Você está ocupado? Tudo bem, quando for fazer cocô mande uma mensagem de texto. Quando abrir o seu email mande um “eu te amo”. Quando estiver almoçando ligue “oi, é só pra mandar um beijo”. São coisas simples. Mas que importam. Que fazem com que nosso dia fique melhor. Clarissa Corrêa
Não eram um casal perfeito, daqueles de cinema. Brigavam muito, ficavam um tempo sem se falar e nesse intervalo ainda rolava uma guerra de indiretas, cada um querendo ser o dono da verdade. Mas no fundo eles sabiam que tudo era joguinho bobo de orgulho, e que por trás das caras fechadas e bicos não se aguentavam de saudade. Tudo bem se eles passavam uma imagem de cão e gato, mas uma coisa é certa… Eles se amavam mais do que qualquer coisa. Caio Fernando Abreu
Há lugares dos quais vou me lembrar por toda a minha vida, embora alguns tenham mudado; alguns para sempre, e não para melhor. Alguns já nem existem, outros permanecem. Todos esses lugares tiveram seus momentos com amores e amigos, dos quais ainda posso me lembrar. Alguns já se foram, outros ainda vivem em minha vida. Amei todos eles. The Beatles
Deixa você passar dos trinta, trinta e cinco, ir chegando nos quarenta e não casar e nem ter esses monstros que eles chamam de filhos, casa própria nem porra nenhuma. Acordar no meio da tarde, de ressaca, olhar sua cara arrebentada no espelho. Sozinho em casa, sozinho na cidade, sozinho no mundo. Vai doer tanto, menino. Caio Fernando Abreu
Mãe: Que isso no seu pulso?
Filha: Cortes.
Mãe: Você tentou se matar?
Filha: Sim.
Mãe: Quando, e porque?
Filha: Lembra quando você me chamou de vagabunda? Então.
Mãe: Mas eu te pedi desculpas.
Filha: Mas eu não te desculpei.
Mãe: Então porque não cortou mais fundo, percebeu que se cortar dói.
Filha: Mas quem disse que se cortar dói?
Mãe: Ué, não dói não?
Filha: O que dói são as palavras, os motivos, o que dói esta aqui dentro, o que dói pode ser chamado de coração.
Mãe: Mas eu te pedi desculpas.
Filha: Mas eu não te desculpei.
Mãe: Então porque não cortou mais fundo, percebeu que se cortar dói.
Filha: Mas quem disse que se cortar dói?
Mãe: Ué, não dói não?
Filha: O que dói são as palavras, os motivos, o que dói esta aqui dentro, o que dói pode ser chamado de coração.
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