Não sei se o mundo é bom, mas ele ficou melhor quando você chegou e perguntou: Tem lugar pra mim? Nando Reis
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Eu sou três, dependendo da pessoa que me procura. A menina ingênua, que fica olhando o homem com admiração, e finge estar impressionada por suas histórias de poder e de glória. A mulher fatal, que logo ataca aqueles que se sentem mais inseguros, e ao agir assim, tomando o controle da situação, os deixa mais à vontade, porque eles não precisam se preocupar com mais nada. E, finalmente, a mãe compreensiva, que cuida dos que estão precisando de conselhos e escuta, com um ar de quem compreende tudo, histórias que estão entrando por um ouvido e saindo pelo outro. Paulo Coelho
E eu achava que tinha esquecido tudo (tudo!). Seu beijo. Seu olhar. Seu rosto. Seu sorriso. Seu gosto. Sua mania de dizer que estou errada. Sua pinta atrás da orelha direita. Sua vontade de me fazer rir a cada vez que eu fingia que estava brava. Sim, eu fingia. Sempre foi impossível ficar brava com você. Mas eu inventava fúrias e brigas bobas para dar mais emoção. Emoção ao quê?, hoje me pergunto. Nós já vivíamos tudo aquilo que pode ser mais emocionante em uma relação a dois. O que mais eu queria?, fico pensando. Não sei, queria e quero sempre tudo. E por erros bobos ou por estar completamente distraída deixo a realidade bonita e pura escapar entre meus dedos como fumaça. E fico aqui. Sem seu beijo. Sem seu olhar. Sem seu rosto. Sem seu sorriso. Sem seu gosto. Sem sua mania de dizer que estou errada. Sim, eu estava, estive, estou. Mas agora já é tarde. Me perdoa. Clarissa Corrêa
Se me calo, fico emburrado ou me encontro distante, não pense que é por falta de amor ou desejo. Às vezes, me sinto meio sem rumo num mundo tão hostil, complicado e descolorido. O pior remédio é você fazer o mesmo. Ignore minha apatia. Só peço que chegues e instale a beleza que me falta, venha sorridente, regue as flores na sacada, ative minha respiração, massageie meus ombros, tire minha roupa ou me abrace, simplesmente. Vai passar. Gabito Nunes
Você deixa um alfinete cair no chão do seu quarto e
pensa “daqui a pouco eu pego”. Horas depois você se esquece, se distrai,
e acaba pisando em cima, sente uma dor terrível. Você sabe que poderia
ter evitado com um simples gesto, mas mesmo assim fica com ódio por ter
se machucado de forma tão idiota. Você se recusa a acreditar que algo
tão inofensivo no momento possa te fazer algum mal. Se esquece que
pequenas coisas podem causar dores insuportáveis. Mas aprende que nem
toda dor é física. Sean Wilhelm
Vou parar de reclamar da vida. Não adianta emburrar,
se queixar, ficar com rugas antes da hora. A coisa é bem simples:
existem coisas que a gente pode fazer e outras que a gente não pode. O
que depender de mim eu faço. O que depender dos outros, bem, daí é com
os outros. E isso inclui você… Clarissa Corrêa
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