sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Não gosto de quem se faz de santa, de prestativa, de solícita, de legal. Não gosto de quem fala miando, se finge de sonsa, faz caras e bocas. Não gosto de gente artificial, que tem duas caras, dois jeitos, dois comportamentos. Sou a favor da transparência, de gente de verdade, sem retoques, sem artifícios. Tenho pavor de mulher fingida. Que se finge de morta, mas no fundo rebola o tempo todo, faz cara de atriz pornô pra ser notada e depois diz que “ah-é-meu-jeito-sou-assim”. Tenho pavor de mulher que se insinua o tempo inteiro e depois diz “não-entendo-porque-todo-mundo-olha-pra-mim”. Pavor. Clarissa Corrêa
Quando olhou para cima, percebeu o brilho de uma estrela cadente passando por cima dos dois. Ao virar-se para Ronnie, soube, pela sua expressão, que ela também tinha visto a mesma coisa. — Qual foi o seu desejo? - ela sussurrou. Mas ele não respondeu. Em vez disso, levantou a sua mão e, com o outro braço, enlaçou-a. Olhou para ela de forma intensa, com a certeza de que estava apaixonado. Trouxe-a para perto de si e beijou-a debaixo de um manto de estrelas, imaginando como tinha a sorte de ter encontrado alguém como ela. A Última Música
Deus usa a solidão para ensinar a convivência. Usa a raiva para mostrar o infinito valor da paz. Usa o tédio para ressaltar a importância da aventura e do abandono. Deus usa o silêncio para ensinar sobre a responsabilidade das palavras. Usa o cansaço para que se possa compreender o valor do despertar. Usa a doença para ressaltar a benção da saúde. Deus usa o fogo para ensinar sobre a água. Usa a terra para que se compreenda o valor do ar. Usa a morte para mostrar a importância da vida. Paulo Coelho
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