sexta-feira, 21 de junho de 2013
“Na maior parte das vezes, aquilo que você mais quer é aquela coisa que você não pode ter. O desejo nos parte o coração, nos esgota. O desejo pode ferrar com tua vida. E por mais duro que seja querer muito uma coisa, as pessoas que sofrem mais são aquelas que sequer sabem o que querem.” Grey’s Anatomy.
“Meu maior medo é que nada disso valha a pena. Eu tô
apostando todas as minhas fichas e principalmente torcendo para que
tudo dê certo. Mas agora, eu quero que você me mostre que a gente está
no mesmo time e que eu posso contar com você. Nem que seja para gente ganhar no finalzinho do segundo tempo.
Ou perder no comecinho do primeiro. Tanto faz, independente de qualquer
alternativa a minha metáfora vai ser sempre a mesma: Ao teu lado, eu
nunca perco nada.”
“Eu sou sim a pessoa que some, que surta, que vai
embora, que aparece do nada, que fica porque quer, que odeia a falta de
oxigênio das obrigações, que encurta uma conversa besta, que estende um
bom drama, que diz o que ninguém espera e salva uma noite, que estraga
uma semana só pelo prazer de ser má e tirar as correntes da cobrança do
meu peito. Que acha todo mundo meio feio, meio bobo, meio burro, meio
perdido, meio sem alma, meio de plástico, meia bomba. E espera
impaciente ser salva por uma metade meio interessante que me tire
finalmente essa sensação de perna manca quando ando sozinha por aí,
maldizendo a tudo e a todos. Eu só queria ser legal, ser boa, ser leve.
Mas dá realmente pra ser assim?’” Tati Bernardi
O que eu peço é que você seja sempre de verdade também. Que me queira assim, imperfeita e cheia de confusões. Que saiba os momentos em que eu preciso de uma mão passando entre os fios de cabelo. Que perceba que às vezes tudo o que eu preciso é do silêncio e do barulho da nossa respiração. Que veja que eu me esforço de um jeito nem sempre certo. Que veja lá na frente uma estrada, inteiramente nossa, cheia de opções e curvas. E que aceite que buracos sempre terão. Clarissa Corrêa
Mesmo que a gente brigue berrando, é no silêncio que a gente se entende. É no disfarce da tua voz que eu entendo que devo ficar mais um pouco, porque você não sabe me pedir em palavras, totalmente confusa e complicada. Você sabe que eu não sou ligado em ler coisas em entrelinhas, mas estranhamente eu entendo quando você vem pra mim implorando em silêncio no olhar que eu apenas te faça acreditar que as coisas ficarão bem, porque no fundo tu sabe que a gente se ajeita. A gente por qualquer coisa se esbarra, se nega, briga e perde a linha. Mas as nossas brigas me dão certeza de volta, Robin. E eu nem sei que tanto de coisa é essa que tu consegue me fazer sentir. Você é par e eu sou impar, você é complicada e sem solução. E sem solução eu sempre fui, só não esperava encontrar outra tão ruim quanto eu. Nunca soube definir as coisas que eu sinto, sei lá, eu sou assim. E nunca fui bem visto por tu por causa das coisas, mas de um jeito estranho tu sempre aceitou. Porque ao mesmo tempo que tu tem seu lado indeciso, complicado e impaciente… Tu tem o lado pé no chão. Que na verdade é o teu lado, que é meu. Porque tu é minha ancora, que sempre me deixou preso pra não sair por aí voando. E eu te encontrei em meio a toda tua bagunça e complicação pra te salvar, e quem acabou salvo fui eu. Porque sempre fomos dois perdidos em relação aos nossos sentimentos, mas nos encontramos um no outro de uma forma incompreensível. Talvez tu faça parte de mim, ou eu de você, e no final nos transformamos nesse nó. Completamente embolados e sem jeito de se resolver, mas a gente se embola um um no outro sem compreender de quem é cada linha que se traça entre nós. E o nosso meio de se embolar é tão forte, cara. É forte daquele tipo que eu te deixo ir embora, sabendo que tu vai voltar. E não vou embora, tendo a certeza que tu vai ficar. Te encontrei no meio das minhas duvidas pra conseguir transformar você em certeza. E se amanhã tu decidir ir embora, como tu sempre faz, fica a vontade. Mas amarra nossa linha na tua cintura pra eu te puxar de volta.
Me bateu aquela vontade de você. Vontade de deixar sua boca
vermelha, de deixar sua pele marcada, te fazer com que “eu e você” sejamos
“nós”, quase como dois corpos ocupando o mesmo espaço. Vontade de te reclamar,
dizer que você é só meu, de quebrar a cara de todas essas outras que ousam
tentar te conquistar, porque mesmo sem tentar, você é assim tão meu e eu sou
assim tão sua. Vontade de deixar você saber de tudo isso, e na verdade eu acho
que você até possa já saber disso. Acho que sempre foi assim não é? Ao mesmo
tempo certo e errado demais, complicado demais. Eu quero tudo isso, quero muito
mesmo, mas eu não vou.
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