sábado, 10 de maio de 2014
Que tenha amor, paixão, romance, carinho, planos, beijos, proteção, cuidado, malícia, brincadeiras, colo, egoísmo, mimos, abraços, caricias, aconchegos, erros, falhas, brigas, acertos, ciúmes, festas, sacanagem, perdões, apelidos, sexo, transa, safadeza, amizade, compreensão, discussão, clichê, bondade, confiança, afeto, loucuras, pegação, discórdia, saudade, conquistas, alegria, desejo, vontade, ligações na madrugada, sorrisos entre o beijo, troca de mensagem, passeio no fim da tarde, filme juntinho, banho coladinho, dormir de conchinha, saídas a beira mar, jantar romântico, amor gostoso, mãos dadas, comemoração de namoro, surpresas, viagem, casamento na igreja, que tenha momentos bons e inesquecíveis, que tenha toda felicidade do mundo. Que tenha nós em todos os lugas, nas lembranças, em todas as marcas e avenidas. Que tenha algo, mas que tenha sempre nós. Que tenha somente entre eu e você. Pablo Henrique
A gente sofre e pensa que é a pior pessoa do mundo. A gente quer atenção e critica quem a implora. A gente ri de coisa que nos magoa e chora pelo que faz bem. A gente pede por amizade mas esquece que o amigo mais fiel somos nós mesmos. A gente sofre, pensa, quer, critica, ri, magoa, pede, chora, esquece, existe. A gente é humano, mas nem todo humano é gente. Mariana Andrade
Querido amigo, Se não tenho falado com quase ninguém, isto não é um “silêncio arrogante” mas, ao contrário, um silêncio bastante humilde, de um sofredor envergonhado em revelar o quanto sofre. Um animal rasteja para seu esconderijo quando está doente, e assim também faz la bête philosophe. Quão raramente uma voz amiga chega até mim! Estou agora só, absurdamente só. E no curso de minha guerra subversiva contra todo o homem que até agora tem sido respeitado e amado, eu mesmo me tornei sem perceber uma espécie de esconderijo, algo oculto, que você não poderá mais achar mesmo se for até lá procurá-lo, mas é claro que ninguém o faz. Confidencio que não é impossível que eu seja o principal filósofo desta era, e mesmo um pouco mais que isso, algo decisivo e fatal permanecendo entre dois milênios. Alguém nesta singular posição é constantemente obrigado a pagar com uma crescente, ainda mais glacial e aguda solidão. Nossos amados alemães! Não obstante eu esteja agora em meu quadragésimo quinto ano e tenha publicado cerca de quinze livros, eles não apresentaram nem ao menos uma crítica minimamente decente de meus livros. Recorrem agora a expressões como “excêntrico”, “patológico”, “mentalmente perturbado”. E por anos nenhuma palavra de conforto, nem um pingo de sentimento humano, nem um alento de amor. Friedrich Nietzsche
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