sábado, 14 de setembro de 2013
- O que você tem?
- Nada.
- Nunca é nada. Sempre tem alguma coisa.
- É só medo de você sair por aí e acabar se apaixonando por outra voz, perfume ou sorriso. Tayane Alves
Lembra do dia que fui pedir você em namoro para seus pais? Você do meu lado, seu pai na minha frente dizendo - "Não acham que são muito novos pra isso?". Lembra dos fins de noite de sábados? E as tardes de domingo? Eu no murinho e meu ombro como travesseiro seu? Sua mão na minha nunca faltava... Lembra das nossas briguinhas? Maioria por ciumes da minha parte, não duravam cinco minutos. Lembra do nosso beijo? E aquele beijo no sofá?. Se você esqueceu dessas coisas, com certeza não deve saber quem sou. Andrei Rafael
Eu gosto de quando a felicidade não se anuncia. Ela vai invadindo, chegando sem pedir, tomando conta, deixando o ar leve e contaminando. Desse jeito, não há tempo para sentir medo ou frear. Quando vê, já se é feliz! Sente-se que é feliz. Não se corre o risco de estragá-la antes do momento ou fechar as portas para ela. Ninguém a vê. Ela é invisível demais para os nossos olhos descrentes. Por isso, gosto do jeitinho atrevido dela de chegar sem ser percebida. Gosto de um dia descobrir que aquele sorriso sem motivo, é só a felicidade. Camila Costa
O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: “Se eu fosse você”. A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção.
Uma hora a gente tem que partir. Às vezes sem fazer qualquer sentido. E sem motivos, o que é o pior. Partir nunca dependeu muito de uma única pessoa. Nunca. Depende da história, do destino mesmo, sabe? Tem gente que fica, tem gente que vai. Nada mais óbvio. Se acostumar com as idas e vindas não é pra qualquer um. Band-aid não cura tudo e borracha alguma apaga essas histórias. Tem que doer, tem que fazer falta. Viver é isso: morrer aqui, renascer ali, sabe-se lá onde.
Dessa vez não deu certo e da outra vez também não deu. Mas quem sabe daqui alguns meses, ou ano que vem? Quem sabe a gente se esbarra numa balada qualquer e voltamos a nos conhecer? Quem sabe você me pega desprevenida e aparece no meio do meu casório bem naquela parte “Se alguém aqui tem algo contra esse casamento, que fale agora ou se cale para sempre”? Aí quem sabe a gente aproveita e foge, mora juntos, casa, arruma filhos e vivemos aquela história toda que no inicio não deu nadinha certo? É, quem sabe. Mas enquanto não acontece, eu fico aqui sentada de pernas cruzadas, cruzando os dedos para que da próxima vez nossos caminhos se cruzem.
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