sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Eu quero crescer. Juro, quero mesmo. Quero aprender línguas que não sei. Quero conhecer novas culturas, povos, lugares. Quero me desapegar do velho. Quero não me fechar para as mudanças e para o novo. Quero não acumular rancores nem alimentar mágoas. Quero aprender a me pedir desculpa. Quero abandonar algumas saudades. Quero aprender a conviver com o que não posso modificar. Quero me mover mais e mais e mudar o que está ao meu alcance. Quero pouco e quero muito. Quero nada e quero tudo. Quero esquecer o que precisa ser esquecido. Quero nunca deixar de sorrir. Quero aprender a descascar laranja. Quero perder o medo de trovão. Quero ir. E vir. Mas nunca, nunca mesmo, deixar de sentir. Clarissa Corrêa
Tudo é incerto, a começar pela data da nossa morte. Incerto é nosso destino, pois, por mais que façamos escolhas, elas só se mostrarão acertadas ou desastrosas lá adiante, na hora do balanço final. Incertos são nossos amores, e por isso é tão importante sentir-se bem mesmo estando só. Enfim, incerta é a vida e tudo o que ela comporta. Somos aprendizes, somos novatos, mas beneficiários de uma dádiva: nascemos. Tivemos a chance de existir. De nos relacionar. De fazer tentativas. O sentido disso tudo? Fazer parte. Simplesmente fazer parte. Martha Medeiros
Você diz músicas e eu completo. Você conta as melhores e piores coisas do dia e eu aprendo a fazer o mesmo. Você me conta coisas engraçadas e comuns e me faz rir quando eu queria estar chorando. Percebe de longe a minha falta de sorriso, mesmo sem me ver. Eu reconheço seu estado pela sua voz e você diz que igual a mim não existe. Eu conto os meus patéticos e enrolados casos amorosos e escuto tuas decepções que doem em mim. Você diz que só me deixa ficar ao lado de alguém que me mereça, e eu tenho vontade de sumir com quem te faz chorar. Eu queria te proteger para o resto da vida. Você, não sei. No fundo a gente sabe que seria o melhor dos casais. Não penso que é amor. Penso que é algo muito além que ainda não há definição, e talvez nunca vá haver. Penso mesmo que é aquilo de quando a gente ama, mas nunca se atreve a viver uma história de amor, seja lá pelo motivo que for.
Tristeza é quando chove, quando está calor demais. Quando o corpo dói e os olhos pesam… Tristeza é quando se dorme pouco, quando a voz sai fraca, quando as palavras cessam e o corpo desobedece.
Tristeza é quando não se acha graça, quando não se sente fome, quando qualquer bobagem nos faz chorar. Martha Medeiros
Assinar:
Postagens (Atom)