quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Eu gosto dessa gente que vive sorrindo, que ama sem medo de se machucar, que pede perdão sem mágoa alguma, que deixa o orgulho de lado quando necessário. Eu gosto dessa gente que troca programas de tv por bons livros, que estende a mão para uma ajuda sem esperar por algo em troca, que sorri pra um desconhecido, que têm fé no coração e o brilho da pouca esperança que resta nos olhos. Eu gosto dessa gente que prioriza os pequenos detalhes, que observa o pôr do sol tendo a certeza que ele renascerá novamente, que admira a imensidão do céu azul e contempla a perfeição de quem o criou. Eu gosto dessa gente que vive de amor assim como morre por ele, que torna a felicidade uma rotina, que olha todos os dias pro céu e agradece por mais um dia. Eu gosto dessa gente que vive cada dia como se fosse o último, sem medo de ser feliz. Laureane Antunes
Pessoas costumam dizer que tudo que acaba não foi verdadeiro. Talvez um dia uma amizade de vinte anos acabe, cada um vai pro seu lado e faz novos amigos, talvez um dia o amor da sua vida se canse e vá embora, conheça outra pessoa e fique com ela, um dia seus pais morrerão, um dia, todas as pessoas que você ama terão ido embora, a intensidade das coisas não pode ser determinada pela quantidade de tempo que elas duram, o big bang durou alguns instantes, mas suas consequências se arrastam até hoje, somos a poeira do mundo, a vida é um sopro, quando vemos, já se foi. Cada um sabe o que carrega dentro do coração e sabe melhor do que ninguém o quanto amou. A pessoa que disse que um casal juntos há vinte anos se ama mais que um de um casal juntos há mês estava errado. O ventilador funciona por causa da perturbação do ar que ele provoca, ele começa a girar e bate em uma molécula que bate na outra, que bate na outra, que bate na outra, formando uma cadeia infinita. Nossa matéria não é eterna, um dia os músculos atrofiam, a pele fica insossa, a beleza se vai, e um dia tudo apodrece, mas os nossos sonhos e sentimentos são como o ventilador, causam uma perturbação cósmica que perdurará para sempre, nossa carne se vai, mas os sonhos que nós sonhamos transformam-se em oxigênio que trará vida a outras pessoas, nossos sentimentos transforma-se-ão em luz, como estrelas, que guiarão e trarão esperança a mais pessoas. Uma amizade pode ter fim, um amor pode acabar, acabar neste plano limitado que costumamos chamar de vida, mas tornam-se eternos em um plano maior e mais sofisticado. O fim das coisas nunca servirá para explicar absolutamente nada, existir, viver, sonhar e produzir sentimentos e pensamentos vai muito além da nossa própria capacidade de entender-mos isso. Apesar de penoso, viver é essencialmente miraculoso, fabuloso e excelso, não somos uma simples obra do acaso, não somos folha seca jogadas ao vento. Nem tudo que termina tem um fim, aplausos, somos o detentores da eternidade.
Te escondi dentro de uma caixinha. Nunca fui de dividir minhas coisas, quem dirá você. Eu não acho uma definição pra você, nem no maior dicionário do mundo. Você é sem palavras e é completamente sem sentindo. Eu podia ser clichê e dizer que tu é minha vida. Mas, por ser eu, não vou dizer isso. Mas posso dizer que você é uma grande parte dela, sabe? Você não faz uma grande parte da minha vida, você é. Que tipo de pessoa se define em “vida”? Blé. Nunca fui de ser romântico, mas você descobre lados meus que eu nem sabia que existiam.
Eu já liguei no seu número só pra escutar sua voz. E você nunca desconfiou que aquele alô não sairia tão cedo da minha mente. Você desligou e reclamou por não terem dito nada, mas aquilo significou mais do que uma longa conversa. Eu precisava de um pouco de você, mesmo que fosse de forma tão inútil. Sean Wilhelm
Desculpa se te magoei, decepcionei, não fui bem aquela que você pensava que eu seria. Mas agora nem eu sei quem sou. Na vida a gente faz tantas escolhas, não é verdade? E muitas vezes uma escolha aos olhos do outro é errada. Muitas vezes um caminho aos olhos do outro é tortuoso. Mas eu quero caminhar com minhas próprias pernas, me quebrar se preciso for, me estatelar no chão, me juntar e recomeçar. Sozinha. Clarissa Corrêa
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