Na maioria das vezes, me sinto totalmente perdido no mundo. Como se eu não tivesse uma casa para voltar quando a chuva chega, um amigo pra ligar quando as coisas ficarem difíceis, não ter ninguém para dar aquele abraço que alivia a alma e descansar o peso do coração.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Mas eu nunca fui o tipo de gente que olha pra beleza e venera. Porque eu acho isso bobagem, porque a paisagem de dentro é sempre mais bonita. E se você me fala que fulano é lindo por causa do olho de cor diferente, por causa do sorriso branco, ou por causa do físico perfeito, eu sou obrigado a rir e dizer que nada disso vale um amor pra anos, um amor de anos: o exterior sempre perde para o tempo, sempre sucumbe à falta de maquiagem e à falta de mundo.
O grande problema dessa nossa geração, é achar que apenas o ato de conquistar basta. Que meias palavras, meias atitudes, meios sentimentos demonstrados são capazes de atrair uma relação para vida toda. Mas não são. Não atraem. Não mantém. É preciso mais encanto para manter um relacionamento do que para se conquistar um. Pedro Pinheiro
Considero “nunca” uma palavra muito forte. Tudo bem, sei que não sabemos o dia de amanhã, nem a certeza do que seremos, por onde andaremos, qual caminho iremos seguir e sei também que não temos previsão nenhuma do futuro, mas uma coisa é certa: Independente disso, a esperança ainda vai existir. E é isso que nos mantém vivos. Não podemos desacreditar do que queremos ou esperamos, dos nossos planos e desejos mesmo com todos os empecilhos que encontraremos. A nossa felicidade vale mais que a dificuldade. Temos que respirar fundo, colocar um sorriso no rosto e seguir em frente. E quando as coisas derem errado, não pense que os seus esforços tem sido em vão. Pedro Pinheiro
Não me leve a mal quando o meu coração tomar impulsos exagerados, quando minhas palavras saírem desgovernadas, quando eu brigar contigo por uma coisa boba. De segundo a segundo eu planejo, imagino teu sorriso, teu abraço, teu olhar ao me fitar. Muitas sensações para que eu lide sozinha, e o sentimento… esse já se tornou indescritível. Me perdoa por nem sempre fazer a coisa certa, por nem sempre te fazer sorrir quando eu deveria, perdoa essa minha falta de jeito, ou excesso dele, perdoa amor. Clara Brandão
Estabelecer limites, descondicionar, permitir-se mudar de narrativa, direção, respirar. Para isto escolher: Ir embora ou ficar? Antes de qualquer coisa, entender-se dentro do contexto ou do conflito. Perceber quão desconfortável ou aconchegante. Se extrai luz ou esvazia. Se há troca e parceria. Saber receber para doar-se sem doer. Estar tão complemente confortável na própria pele que o Outro jamais será uma invasão, mas uma possibilidade de ajuste ou a necessidade de dizer um doloroso ou convicto ‘não’. Preservar sua individualidade para respeitar a alheia. Desvencilhar-se da necessidade de controle para que se estabeleça a intimidade. Descobrir se a relação é feita de reciprocidade. Demarcar certos espaços para que duas pessoas inteiras se entrelacem. Trabalhar-se arduamente para que haja independência, a que preza pela disponibilidade afetiva. E não se acomodar na dependência da carência quando tudo o que se quer é, simplesmente, viver uma história bonita. Marla de Queiroz
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