“Ela erra mesmo, as vezes erra com força. Mas aqui,
quem nunca errou? Quem nunca fez o que era necessário pra proteger quem
ama e por isso acabou se dando mal? A gente erra mesmo, erra todos os
dias, erra tentando acertar e erra até quando tem boas intenções. O ser
humano é assim mesmo, cheio de falhas.” Carol Alves
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Quando falo, todo mundo acha que estou querendo aparecer, que sou
ridícula quando fico quieta, insolente quando respondo, inteligente
quando tenho uma boa ideia, preguiçosa quando estou cansada, egoísta
quando como um pouquinho mais do que deveria, imbecil, covarde,
calculista e outros adjetivos. O dia inteiro só ouço dizerem como sou
uma criança irritante, e apesar de rir e fingir que não me importo, eu
me importo, sim. Gostaria de pedir a Deus que me desse outra
personalidade, uma que não criasse antagonismos com todo mundo. Mas isso
é impossível. Estou presa ao caráter com o qual nasci e, mesmo assim,
tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a
todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos. O Diário de Anne Frank.
Há momentos em que desejo fazer o tempo voltar e apagar toda a
tristeza, mas eu tenho a sensação que, se o fizesse, também apagaria a
alegria. Assim, revivo as memórias da forma como vêm, aceitando todas
elas, deixando que me guiem sempre que possível. Isso acontece com mais
frequência do que as pessoas percebem. Um Amor para Recordar.
Grande parte das nossas frustrações acontecem quando a gente espera que
o outro tenha as mesmas atitudes que nós teríamos em determinada
situação. Mas o outro é somente o outro. Ninguém é igual a ninguém. E
nunca será. E pra nos ajudar a sair do fundo do poço, porão ou subsolo…
só a gente mesmo. O outro, por mais que te ame e queira teu bem, não
pode fazer isso por ti. Nem que ele quisesse. Clarissa Corrêa.
Mas a vida é assim. Nada, nunca vai estar perfeito e a indecisão sempre
vai existir. Você vai ter certeza de que está no lugar certo hoje, mas
vai se sentir perdido amanhã. Vai ir dormir pensando “Que porra eu to
fazendo da minha vida?” e acordar com “A porra da minha vida é a melhor
do mundo”. Não tem como ter certeza de nada, sabe? Uma hora você quer
namoro, beijos e abraços, flores e corações. Mas na outra quer liberdade
de ser solteiro, quer festas, farras, pegação, pra ir dormir se
perguntando se nasceu pra namorar ou ser solteiro. Vai ter um milhão de
dúvidas do tipo: E a faculdade? Escolhi o curso certo? E meu trabalho?
Era isso que eu queria? Mas você nunca vai saber, e é aí que está a
graça de viver. Viver sem ter certeza, viver pra arriscar, pra fazer e
ser feliz. Não tem problema passar a noite chorando e acordar como se
nada tivesse acontecido depois. Todo mundo tem suas crises, só não deixe
virar rotina. Se permita errar, arriscar, ficar em dúvida, permita-se
viver. Porque você nunca sabe quanto tempo vai ter pra isso. Thiago Lopes
Quando eu te peço um pouco, é porque eu quero tudo que pode me dar. Quando eu te peço pra esquecer, é porque eu quero te fazer lembrar de tudo que passou. Quando eu te digo que eu não penso, é porque eu não paro de pensar. Quando eu tento me esconder, é porque eu só quero te mostrar o que eu ainda sou.
Eu posso ser muito carinhosa ou muito grossa, dependendo de você. Eu posso ser muito paciente e me irritar com facilidade. Eu posso amar uma coisa e mesmo assim não querer. Eu posso lutar por qualquer coisa e de uma hora para outra achar que não merece o meu esforço. Eu posso me apaixonar da primeira vez que vejo alguém como também posso não gostar sem motivo. Eu posso amar minha vida e de uma hora para outra perguntar: “Por que eu vivo?” Eu posso amar preto e escolher o branco. Eu posso achar errado e amanhã fazer a mesma coisa. Eu posso ser compreensiva e ao mesmo tempo teimosa. Eu posso achar que sei tudo sabendo que não sei nada. Eu posso saber que não posso e mesmo assim fazer. Eu posso jogar tudo para o alto e começar tudo de novo por nada.
Insistir mesmo que seja um erro. É isso que se faz quando se ama? De certo, nunca saberei porque, meu bem, amar não segue padrões. Mas eu insisti. Eu sei que pessoas não são objetos que se podem se consertar. O que sei é que a vida é feita de chances e eu não podia deixar passar a minha chance de ser feliz. Porque eu acredito em segunda, terceira, trigésima vez, quando se ama eu acredito em tudo. Deveria? Talvez não. Talvez sim. Eu só precisava tentar mais um vez, entende? E foi o que fiz. Apostei até o meu último centavo na gente e não me arrependo porque eu cheguei bem perto de ser feliz. E se não fui feliz por completo, serviu de crescimento. Mas eu não me desespero. As feridas que se tratem de se curar sozinhas. Porque eu, sempre vou atrás da luz no fim do túnel.
Mas a vida é assim. Nada, nunca vai estar perfeito e a indecisão sempre vai existir. Você vai ter certeza de que está no lugar certo hoje, mas vai se sentir perdido amanhã. Vai ir dormir pensando “Que porra eu to fazendo da minha vida?” e acordar com “A porra da minha vida é a melhor do mundo”. Não tem como ter certeza de nada, sabe? Uma hora você quer namoro, beijos e abraços, flores e corações. Mas na outra quer liberdade de ser solteiro, quer festas, farras, pegação, pra ir dormir se perguntando se nasceu pra namorar ou ser solteiro. Vai ter um milhão de dúvidas do tipo: E a faculdade? Escolhi o curso certo? E meu trabalho? Era isso que eu queria? Mas você nunca vai saber, e é aí que está a graça de viver. Viver sem ter certeza, viver pra arriscar, pra fazer e ser feliz. Não tem problema passar a noite chorando e acordar como se nada tivesse acontecido depois. Todo mundo tem suas crises, só não deixe virar rotina. Se permita errar, arriscar, ficar em dúvida, permita-se viver. Porque você nunca sabe quanto tempo vai ter pra isso.
Você não me amava, apenas gostava da minha presença quando todos te deixavam. Você não me amava, apenas gostava de ver que alguém realmente se importava com o seu bem-estar. Apenas gostava do modo que eu te tratava; como ninguém nunca te tratou. Você não me amava, apenas me pedia para ficar, pra não perder aquela pessoa que não se importava em se entristecer pra te ver sorrir. Você não me amava, apenas se sentia importante quando via que, um dia sem você, era muito tempo pra mim. E eu? Eu te amo, desde o inicio. Eu te amo, mesmo que doa. Eu te amo, mesmo sentindo tudo sozinho. Eu te amo, mesmo que hoje você diga que nunca quis me iludir.
Intimidade é ler os olhos, os lábios e as mãos de quem está com você. Mais do que repartir um endereço, é repartir um projeto de vida. Não basta estar disponível, não basta apoiar decisões, não basta acompanhar no cinema: intimidade é não precisar ser acionado, pois já se está mentalmente a postos. Martha Medeiros
Nasce boneca, rostinho de porcelana, corpinho de pano. Da boneca, o pano vai se desgastando, rasgando, a porcelana racha, quebra a cara. Tenta se esconder achando que fuga é proteção, e de repente: Cadê a boneca que tava aqui? Fica sem graça ao perceber que não perde a graça trocando porcelana e pano por carne e osso, e aí já é tarde demais. Virou gente, e então fica tudo mais complexo, as coisas saem de controle. Aí diz uma coisa, repete, diz uma coisa, e nós aqui, vendo outra coisa. Contradição. Confusão. Como cantou Cazuza: Tuas ideias não correspondem aos fatos! E essa confusão grita aos olhos do público. Quem é você? Você sabe? O que você deseja? O que você faria se pudesse escolher, você sabe? Pedro Bial
O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A consequência disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles tem uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer. A Menina que Roubava Livros
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