Nem raiva eu consigo ter de você. Quando leio seu nome não vejo nada, só um enorme vazio. Não há nada mais que nos ligue, nosso passado está morto e enterrado. Caio Augusto Leite
domingo, 9 de junho de 2013
“Esperei o resto da tarde e durante todo o jantar
que alguma coisa acontecesse, mas nada aconteceu. Fui para meu quarto
depois do jantar e fiquei lá sentado esperando. Então chegou a hora de
dormir e eu me deitei na cama esperando. Ouvi meu pai roncando no quarto
ao lado, e ainda esperava. Aí dormi.” Charles Bukowski
“- Podemos nos ver de novo? - perguntou, e havia um nervosismo fofo na voz dele.
Sorri
- Claro.
- Amanhã?
- Paciência, Gafanhoto - aconselhei. - Assim vai parecer que você está ansioso demais.
- Exatamente. Foi por isso que eu falei “amanhã”. Quero ver você de novo hoje à noite. Mas estou disposto a esperar a noite toda e boa parte do dia de amanhã.
Revirei os olhos
- Estou falando sério. - ele disse.
- Você nem me conhece direito. - Peguei o livro de dentro do console. - Que tal se eu ligar para você assim que acabar de ler isto?
- Mas você não sabe qual é o número do meu telefone - ele disse.
- Tenho motivos para acreditar que você anotou o número no livro.
Ele abriu aquele sorriso meio bobo.
- E você ainda diz que a gente não se conhece direito.” A culpa é das estrelas.
Sorri
- Claro.
- Amanhã?
- Paciência, Gafanhoto - aconselhei. - Assim vai parecer que você está ansioso demais.
- Exatamente. Foi por isso que eu falei “amanhã”. Quero ver você de novo hoje à noite. Mas estou disposto a esperar a noite toda e boa parte do dia de amanhã.
Revirei os olhos
- Estou falando sério. - ele disse.
- Você nem me conhece direito. - Peguei o livro de dentro do console. - Que tal se eu ligar para você assim que acabar de ler isto?
- Mas você não sabe qual é o número do meu telefone - ele disse.
- Tenho motivos para acreditar que você anotou o número no livro.
Ele abriu aquele sorriso meio bobo.
- E você ainda diz que a gente não se conhece direito.” A culpa é das estrelas.
“Você pode me dizer por que as pessoas se esforçam
tanto para esconder seu eu verdadeiro? Ou por que sempre me comporto de
modo muito diferente quando estou perto dos outros? Por que as pessoas
confiam tão pouco nas outras? Sei que deve haver um motivo, mas algumas
vezes acho horrível não poder confiar em ninguém, nem mesmo nas pessoas
mais próximas.” O Diário de Anne Frank.
“Escrevo porque não posso ter uma metralhadora.
Escrevo porque minha alma pede a palavra. Escrevo porque não conseguiria
guardar dentro de mim toda fúria ou todo amor. Escrevo porque escuto um
grito em todo espaço em branco que avisto. Porque gosto do desenho das
letras. Porque posso falar em silêncio. Escrevo como se as palavras
aprisionadas criassem uma rebelião dentro da minha cabeça. Como se uma
chuva constante de pensamentos inundasse cada caminho entre os miolos do
meu cérebro. Como se precisasse da atenção do mundo o tempo inteiro,
mesmo contando com a hipótese de que ninguém vá ler. Escrevo porque não
posso mudar tudo que não concordo. Escrevo porque existem momentos em
que preferia não existir. Escrevo porque minha palavra pode curar ou
pode ferir. Simplesmente escrevo porque a escrita detém meu poder.
Escrevo com o coração em pedaços. Escrevo quando minha alma brilha.
Escrevo quando tenho desejo de morte. Escrevo porque me faz viver.” Tico Santa Cruz
“Quinze segundos. Quinze segundos de uma quinta
feira que eu só tinha planejado ficar bêbada. Cinco segundos para cada
ano de nós dois em um mesmo um sujeito. E eu nem sequer escutei a sua
respiração. A gente foi uma utopia meia utópica sem sentido que se
desfez sem nem se tocar. Não sei quanto tempo demorei pra perceber que
estar do meu lado quando queria você não supria a minha vontade de ter
do meu lado quando eu queria. E, quando tu soube ou não, eu também não
sei. Passei tanto tempo acreditando na gente Dan, que nem percebi que a
metade de um todo nunca foi suficiente pra mim. Pior que nem dá pra
chamar o que a gente viveu de metade. O nosso amor eterno não passou de
uma fumaça, baseada em uma falsa sensação de segurança que nunca
aconteceu. Tu se afastou quando quis, e voltou quando estava afim
também. Mas eu precisava de mais, eu merecia mais. Eu merecia você
Daniel. Isso doeu tanto, tanto que por um tempo, nem conseguia respirar.
Eu era pra ser a sua garota. Não precisava crescer porque quando uma
garota tem 15 anos e se apaixona por um cara, é o tipo de amor que se
pode ficar pra sempre. E, talvez, se tu tivesse enxergado isso, se
tivesse escolhido ficar e sentir, se tivesse confiado em todo o amor que
eu te dei… A gente ainda estaria aqui. Mas você é incapaz de enxergar .
Tudo que os seus olhos veem é a garota que te esqueceu e seguiu em
frente beijando outras caras, que fala contigo semana sim, semana não
sem sentir mais a sua falta. Sem olhar pra trás, você só vê os erros,
sem nem se tocar que eles são apenas consequências de escolhas suas.
Joga na minha cara que hoje só sei te magoar, que não sei tentar mais
por nós dois. Mas eu lutei bê. Quis por tanto tempo que você me amasse
que nem me dei conta do quão longo ele foi, do tão longe eu já tinha ido
pela gente. Deixei você me mandar embora durante aqueles quinze
segundos porque cansei de te chamar sem resposta. Nem se quer a
respiração. Eu segui em frente no último instante Dan porque você me
deixou desligar o telefone. E eu já não sei mais se consigo te ligar de
volta.” Danielle Quartezani
Como é engraçado! Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço. Uma fita dando voltas? Se enrosca, mas não se embola. Vira, revira, circula e pronto: está dado o laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer lugar onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço. Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço. Ah! Então, é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita? Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços. E saem as duas partes, igual aos pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço. Então o amor é isso… Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca. Porque, quando vira nó, já deixou de ser um laço. Mário Quintana
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