“Vou deixar você procurar em todos o que você só vai achar em mim.” Tati Bernardi.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
“Que te dizer? Que te amo, que te esperarei um dia na
rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer
dentro-dentro de mim? É tão pouco. Não te preocupa. O que acontece é
sempre natural - se a gente tiver que se encontrar, aqui ou na China, a
gente se encontra. Penso em você principalmente como minha possibilidade
de paz - a única que pintou até agora, “nesta minha vida de retinas
fatigadas”. E te espero. E te curto todos os dias. E te gosto. Muito.” Caio Fernando Abreu.
“Não adianta implorar para ninguém ficar, fica quem
quer. E é por isso que estou deixando você ir. Não estou desistindo, nem
sendo fraco. Deus bem sabe o que se passa dentro de mim. Sabe de todas
as orações que faço aos prantos, sem resposta. Ou talvez essa seja a
resposta: deixar você ir. Eu errei, você errou, erramos. E
ajoelhar aos seus pés não muda nada, só tortura mais. Então vou sumir um
pouco, te bloquear da minha mente. Não quero ouvir notícias suas, nem boa nem ruim.
Não vou responder mensagem, não agora. Você precisa sentir falta,
precisa ver se realmente me quer. E não é que eu vou estar aqui te
esperando, mas amor não acaba fácil. E ainda que eu esteja sendo forte,
se você voltar, eu deixo você entrar. Mas cada dia a mais, é algo a menos. E a verdade, você sabe, se tiver que ser, daqui 10 anos a gente se encontra. Boa sorte sem mim.” Desconhecido.
“Pessoas vão embora de todas as formas: vão embora da
nossa vida, do nosso coração, do nosso abraço, da nossa amizade, da
nossa admiração, do nosso país. E, muitas a quem dedicamos um profundo
amor, morrem. E continuam imortais dentro da gente. A vida segue:
doendo, rasgando, enchendo de saudade… Depois nos dá aceitação, ameniza a
falta trazendo apenas a lembrança que não machuca mais: uma frase
engraçada, uma filosofia de vida, um jeito tão característico, aquela
peculiaridade da pessoa. Mas pessoas vão embora. As coisas acabam.
Relações se esvaem, paixonites escorrem pelo ralo, adeuses começam a
fazer sentido. E se a gente sente com estas idas e também vindas, é
porque estamos vivos. Cuidemos deste agora. Muitos já se foram para nos
ensinar que a vida é só um bocado de momento que pode durar cem anos ou
cinco minutos. E não importa quanto tempo você teve para amar alguém,
mas o amor que você investiu durante aquele tempo. Segundos podem ser
eternidades… ou não. Depende da ocasião.” Marla de Queiroz.
“Sou apaixonado por abraços. Não resisto a segurança
de abraços fortes, sinceros que me envolvem e sinto como se um choque de
esperança me fizesse ver as coisas de outra maneira. Então, poupe-se de
procurar palavras pra me agradar, de algo que me faça sorrir e me
sentir melhor… Apenas me abrace, e me segure bem forte.” Caio Fernando Abreu.
Por que há tão poucas pessoas interessantes? Em milhões, por que não há algumas? Devemos continuar a viver com esta espécie insípida e tediosa? O problema é que tenho de continuar a me relacionar com eles. Isto é, se eu quiser que as luzes continuem acesas, se eu quiser consertar este computador, se eu quiser dar descarga na privada, comprar um pneu novo, arrancar um dente ou abrir a minha barriga, tenho que continuar a me relacionar. Preciso dos desgraçados para as menores necessidades, mesmo que eles me causem horror. E horror é uma gentileza. Charles Bukowski
Você cresce, não tem mais bochechas fofas, não é mais a queridinha da vovó, não é mais a princesinha do papai e até o pobre do bicho papão te abandona. Você perde os amigos imaginários, não vive mais cercada de pessoas que sorriem pra ti, que querem te mimar e fazer tuas vontades. você não pode mais simplesmente chorar pra não ir à escola, não pode mais morder as professoras quando se irrita e nem ser mau educada e dar desculpas de que é muito criança pra entender que certas palavras magoam. Ninguém mais limpa suas lágrimas e te põe pra dormir dando beijinho na testa. você perde todas as regalias e passa a ser responsável pelo que cativou. Você não brinca mais de boneca, você não tem mais elas pra destruir e pintar cabelos. Todos os seus lápis de cera e brinquedos sumiram e deram lugar a grandes e grossos livros. você cresce, você erra, você aprende, você ganha e você perde.
O que eu realmente quero que você saiba é que não importa o tempo que passe, o que aconteça ou o que a vida nos ensine. Não interessa quem somos ou quem vamos nos tornar. O que vale é o que carregamos dentro de nós. E você, guarde isso na memória para todo o sempre, eu te carrego junto comigo todos os dias. Clarissa Corrêa
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