quinta-feira, 3 de julho de 2014
De onde vem a calma daquele cara? Ele não sabe ser melhor, viu? Como não entende de ser valente. Ele não sabe ser mais viril. Ele não sabe não, viu? E as vezes dá como um frio. É o mundo que anda hostil. O mundo todo hostil. De onde vem o jeito tão sem defeito. Que esse rapaz consegue fingir? Olha esse sorriso tão indeciso. Tá se exibindo pra solidão. Não vão embora daqui. Eu sou o que vocês são. Não solta da minha mão. Não solta da minha mão. Eu não vou mudar não. Eu vou ficar são. Mesmo se for só, não vou ceder. Deus vai dar aval sim. O mal vai ter fim. E no final, assim calado. Los Hermanos
Amar de longe não é fácil. É complicado não acordar com aquele cheiro, aquele calor do corpo, aquele abraço. É doloroso não ter aquela voz no ouvido, aquele colo, aquela risada boa e boba. Pode ser logo ali, naquela cidade que fica a quarenta e cinco minutos de avião. Pode ser lá longe, em outro país. Pode ser em outro estado. Pode ser do outro lado do oceano. Não importa: a saudade arde. Mas serve para nos mostrar como o outro é importante. Serve para mostrar como pequenas coisas fazem falta. A saudade faz a gente prestar mais atenção no outro. E, principalmente, a saudade mostra o que é de verdade. Porque só os amores guerreiros sobrevivem ao tempo e à distância.
Quando somos novos demoramos um pouco pra entender que nem sempre as pessoas são honestas consigo mesmas e com os outros. Demonstrar sentimentos, falar o que pensa, abraçar quando se tem vontade, deixar a lágrima sair rodopiando sem a menor vergonha, tudo isso é difícil. Ela sabia que era, de novo a falta de ar. Ela sentia como se o peito fosse um cadarço de tênis, você amarra, se tá frouxo você puxa, aperta, dá o nó… Clarissa Corrêa
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