quinta-feira, 19 de julho de 2012
Um dia alguém vai se apaixonar pelo seu sorriso torto. Alguém vai precisar ouvir a sua voz antes de dormir e querer o seu bom dia para começar bem. Um dia alguém irá querer carregar as suas dores consigo e trazer um pouco de alívio. Esse alguém também irá aceitar as suas falhas, pedoar os seus maus entendidos e respeitar os seus silêncios mesmo que não entenda. Alguém com quem você poderá até ter… brigas exageradas, mas nunca irá embora. Alguém cuja a palma da mão, você terá decorado cada detalhe e cravado a marca dos seus dedos entrelaçados. Um alguém fará você chorar e vice-versa, porém, terá um abraço que acolherá todos os erros. Alguém que talvez te odeie um dia e ame no outro - ou no mesmo -, mas que invada diariamente o seu corpo de sensações únicas. Um alguém que te leva junto toda vez que parte, e te faz oscilar entre a vida e a morte em segundos de amor. Um alguém cuja alma te pertence desde sempre. Um dia um encontro marcará o que somente os olhos registrarão. Um dia, inesperadamente, alguém anula o resto do mundo para você. E você descobrirá, rapidamente, que esse alguém não poderia ser de mais ninguém, e nem você.
Quem gosta de você vai te tratar bem. Quem gosta de você se importa, quer o melhor, te procura, te liga, te dá satisfação. Quem gosta quer estar junto. Quem gosta demonstra. Quem gosta faz planos. Quem gosta apresenta para a família e amigos. Quem gosta manda uma mensagem bobinha só pra dizer que ama. Quem gosta carrega uma foto sua dentro da carteira pra ver quando dá saudade. Quem gosta abraça na hora de dormir. Quem gosta dá um beijo de boa noite e de bom dia. Quem gosta aguenta suas reclamações, sua cólica infernal, suas manhas e manias. Clarissa Corrêa.
Forte como uma pedra, fraca como o vento. Menina manhosa, carente, sozinha. Não é querendo, mas ela ainda guarda os sentimentos passados, e acredite, ainda sofre por causa deles. Tão tola… Insiste em bater na mesma tecla, insiste em ficar no mesmo lugar, com os pés ‘fincados’ ao chão. Em um momento, parece feliz. Sorri como a pessoa mais risonha do mundo. Ah, aquele sorriso. Tão lindo e ao mesmo tempo tão falso. Na verdade, é isso mesmo o que ela quer. Que as pessoas acreditem nessa “felicidade toda” e parem de fingir que se importam. Pra ela, estava sendo difícil isso, mas com o tempo foi ficando cada vez mais fácil se mascarar com um mero riso. Parece até rotina. Tão morta por dentro, cada vez mais ela se afundava nessa vidinha de merda. Tudo era tão obscuro, tudo era tão complicado. O medo sempre a deixava com borboletas no estomago, e conforme os segundos iam se passando, sua respiração ia se ofegando. Não era fácil pra ela encarar as coisas, ainda mais quando se tem um orgulho enorme, e quando, mesmo não querendo, acabava vendo seu próprio sangue sendo derramados pelos seus olhos.
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