quarta-feira, 19 de junho de 2013
“Que país é esse?” Já dizia Renato Russo. “Eu sei como é difícil acreditar. Mas essa porra um dia vai mudar.” Afirmava Chorão. Nunca achei que sentiria orgulho de morar no Brasil e imagino o quanto Renato Russo e Chorão estariam orgulhos se estivessem entre nós ainda pra ver o que o povo brasileiro unido é capaz de fazer.
A praia estava cheia de um vento bom, de uma liberdade. E eu estava só. E naqueles momentos não precisava de ninguém. Preciso aprender a não precisar de ninguém. É difícil, porque preciso repartir com alguém o que sinto. O mar estava calmo. Eu também. Mas à espreita, em suspeita. Como se essa calma não pudesse durar. Algo está sempre por acontecer. O imprevisto me fascina. Clarice Lispector.
“Ele me mandou ir, mas eu fiquei. Fiquei porque os olhos dele imploravam por colo e sua voz havia tremido enquanto me mandava sair. Fiquei por ter notado o quanto ele estava apavorado, por conhecê-lo melhor que ele mesmo e saber o quanto era cabeça dura e odiava admitir que precisava de ajuda. Fiquei porque eu aceitava suas fraquezas e estaria ao seu lado para enfrentar seus medos. Eu fiquei por ele ser importante pra mim e, consequentemente, o contrariaria quantas vezes fossem necessárias para não deixá-lo sozinho. E algo me diz que ele faria o mesmo por mim.”
Eu só quero que você entenda que eu não gosto quando você vai embora. Não gosto quando você esconde o que sente. Não gosto quando você não me dá a menor bola. Se eu falo que está tudo bem, quero que você pergunte de novo. E de novo. De vez em quando eu finjo que tudo está numa boa, mas tenho o meu lado fraco. Preciso de colo. De atenção. Se eu estou triste, quero você ao lado. Se eu estou brava, quero você ao lado. Se eu estou num dia bom, quero você ao lado. Se meu dia foi péssimo, quero você ao lado. Clarissa Corrêa.
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