“Prefiro acreditar que o cupido existe. É menos idiota que saber que eu mesmo escolhi as pessoas que gostei.” Soulstripper.
sábado, 2 de março de 2013
“Eu sei que você é um pouco nova demais para ouvir isso, mas eu sinto como se você tivesse um bom coração e algum tempo para escutar. Você nem precisa postar isso. Eu apenas preciso tirar um peso de meu peito. Meu último namorado foi honestamente meu primeiro amor verdadeiro. Ele era tudo o que eu sempre quis e precisei. Nós estávamos juntos a 1 ano e 9 meses. Uma noite, Eu estava muito doente então eu fiquei em casa. Eu queria que meu namorado viesse me ver mas ele disse que não podia. Eu percebi que não era nada importante, ele provavelmente estava ocupado. No outro dia, meu amigo me mandou uma mensagem dizendo que ele viu meu namorado e outra garota no shopping. Meu coração se partiu. Eu não conseguia acreditar que aquele garoto pelo qual eu era apaixonada estava saindo com outra garota. Isso foi a pior coisa pela qual eu já pude passar. Eu estava muito arrasada, e eu estava tão mal que eu terminei com ele. No dia seguinte, a familia dele encontrou-o em sua cama. Ele teve uma overdose e faleceu. Os pais dele encontraram um pequeno envelope em que por fora estava escrito “Eu estava apaixonado por ela e ela quebrou meu coração terminando comigo. Eu ia propôr algo a ela, mas ela não me ama mais.” Dentro do envelope, estava um anel. Quando ele foi até o shopping, ele estava com a irmã dele. A irmã disse que eles foram até o shopping para comprar aquele anel para mim. Já faz um ano agora e eu ainda não me perdoei por ter tirado conclusões tão rapidamente. Eu uso o anel todos os dias… Eu sinto muito a falta dele.” Desconhecido
"Grande coisa. Você se apaixonou por uma pessoa, e
daí? Não entende o que aconteceu? Esse cara tocou um lugar do seu
coração mais fundo do que você pensava que era capaz de alcançar. Em
outras palavras, você foi fisgada, menina. Mas esse amor que você sentiu
foi só o começo. Isso é só o amor mortal, limitado, café com leite.
Espere para ver como você é capaz de amar mais profundamente que isso.
Você tem a capacidade de um dia amar o mundo inteiro. É o seu destino." Comer, Rezar, Amar.
"Nunca é tarde demais ou cedo demais para ser quem
você quer ser. Não há limite de tempo. Comece quando quiser. Mude ou
continue sendo a mesma pessoa. Não há regras para isso. Você pode tirar o
máximo proveito ou o mínimo. Espero que tire o máximo. Espero que veja
coisas surpreendentes. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes.
Espero que conheça pessoas com um ponto de vista diferente. Espero que
tenha uma vida da qual se orgulhe. E se não se orgulhar dela, espero que
encontre forças para começar tudo de novo." O Curioso Caso de Benjamin Button.
Dizem que materializar os sonhos escrevendo ajuda, então lá vai: quero transar com beijo na boca profundo, olhos nos olhos, eu te amo e muita sacanagem, quero cineminha com encosto de ombro cheiroso, casar de branco, ser carregada no colo, filhos, casinha no campo com cerquinha branca, cachorro e caseiro bacana. Quero ouvir Chet Baker numa noite chuvosa e ter de um lado um livrinho na cabeceira da cama e do outro o homem que amo. Tati Bernardi
Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que? Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranquila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de um dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho que ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto. Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada. Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência? Eu nunca amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor. Martha Medeiros
Lá vou eu de novo como um tolo, procurar o desconsolo que cansei de conhecer. Novos dias tristes, noites claras, versos, cartas, minha cara ainda volto a lhe escrever. Pra lhe dizer que isso é pecado, eu trago o peito tão marcado de lembranças do passado e você sabe a razão. Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto, a maltratar meu coração. Chico Buarque
Seria muito legal se eu pudesse editar a minha vida. Se pudesse parar no meio de uma frase, parar e deixar tudo descansando em uma gaveta escura em algum lugar, consumar minha amnésia e esquecer de tudo que aconteceu, que está acontecendo e que está para acontecer. Fechar os olhos e ir dormir feliz. Meu Namorado é Um Zumbi
Já me perguntaram algumas vezes: o que eu faço? E eu digo: não faz nada. Não precisa se montar, decorar um texto, falar pausadamente na frente do espelho, ensaiar a cena, viajar em busca da palavra perfeita. A gente tem que ser a gente. Eu tenho que ser eu. Você tem que ser você. Por mais estranho, maluco, curioso e engraçado que isso seja. Clarissa Corrêa
Se você já assistiu “(500) Dias Com Ela” sabe do que estou falando. Vinte e cinco segundos. Eu contei. Vinte e cinco segundos podem representar sua ruína. É o tempo que dura aquela cena no elevador, quando Tom está escutando “There Is a Light That Never Goes Out” e ela, graciosamente chega perto diz “Eu amo os Smiths!” e ainda canta um trechinho da canção feito um gatinho doente, dançando com olhos e pescoços e franjas e todos aqueles quilômetros de lábios róseos feito morango em foto publicitária. Vinte e cinco segundos, cara. E você foi surrupiado de si mesmo e está fodido por uns cinco anos. Gabito Nunes
Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada. Martha Medeiros
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