quarta-feira, 10 de julho de 2013
É bonito manifestar sentimento. E é feio só querer receber. Receber abraço, beijo, comidinha gostosa, carinho, cafuné. Na vida, a lei é clara: a gente dá e recebe. É uma via de duas mãos. Você faz, você leva. É claro que ninguém tem que fazer por merecer, mas em uma relação a gente tem que se preocupar, sim, com as necessidades do outro. E se o outro se sente mais amado com um bilhete, uma surpresa, uma flor, uma carta, um email querido, uma mensagem romântica, não custa nada ser gentil. É bom agradar quem a gente ama. O ruim é ser egoísta e só pensar nas próprias necessidades. Mesmo porque a gente deve pensar o seguinte: é agradando o outro que eu agrado a relação. Se o outro está feliz, ele vai querer a sua felicidade também. Clarissa Corrêa.
A verdade é que ela só quer alguém que se importe, alguém que insista, alguém que mostre a ela que vale a pena. Eu sei que você atravessaria o oceano pacifico a nado por ela, ou talvez escalaria o Everest todos os dias da semana com roupa de banho, e creio que ela também sabe disso, mas depois de tantas decepções, ela ainda sente medo. Não que ela duvide de você, só que há sempre aquela perguntinha – “Por que você faria isso por mim, sendo que várias pessoas que já passaram na minha vida nunca fizeram?” – que ficará martelando em sua cabeça e a faça esquivar. Só que você vai mostrar que é diferente e não vai desistir, e ela, bem, ela nunca vai entender que existam pessoas que também valem a pena, mas de algum modo, ela vai querer que você fique.
Pedi um príncipe e me mandaram o bobo da corte. Pedi Sr. Perfeito e me mandaram o Mr. Idiota. Pedi um homem e me mandaram um moleque. Pedi um gato e me mandaram o cachorro. Parei de exigir demais, de implorar por algo melhor e ficar nessa de pedir. Então fizeram a junção do bobo da corte, Mr Idiota, moleque e cachorro, e me mandaram você. Ta aí, eu me apaixonei.
Me beija. Me beija pela última vez. Pra eu poder levar o teu gosto comigo. Pra ter o que recordar. Sei que tudo acabou, mas eu queria te beijar mais uma vez. Preciso te sentir mais um instante. Te tocar. Te amar. Pra deixar aquela saudade. Pra te deixar com vontade. Vontade de deixar meu gosto contigo. Pra teres o que recordar. Me beija, vai. Beija de verdade. Beija pra valer. Beijo eterno. Beijo selvagem. Beijo suave. Beijo saudoso. Beijo malicioso. Beijo escandaloso. Me beija pela última vez. Mas me beija e sai correndo. Vai embora logo. Vai, antes que o passado passe diante dos nossos olhos, como um filme antigo. Vai, antes que as recordações sejam fortes e tragam à tona os nossos velhos sentimentos. Vai, antes que a gente faça besteira. Vai, antes que a gente perceba que estar longe é brincadeira. Vai, antes que eu me desespere. E te diga o que não devo. Vai, sai correndo. Mas antes me beija. Me beija como a gente nunca se beijou antes. O beijo do tchau. O beijo do adeus. Beija logo…antes que vire o beijo do recomeço, do volta pra mim, do ainda te quero. Beija, vou deixar a porta aberta. Beija e, antes que eu abra os olhos, sai por ali. E fecha a porta. Clarissa Corrêa.
É só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria que desse certo. Que você gostasse e cuidasse de mim. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga não estraga não estraga. Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga ou sorri. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço. Tati Bernardi
Pois por fora, hoje, havia chuva e um pouco de frio: essa chuva e esse frio parece que empurram a gente mais para dentro da gente mesmo, então as pessoas ficam mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Hoje eu estava assim: mais lento, mais verdadeiro, mais bonito até. Hoje eu diria qualquer coisa se você telefonasse. Caio Fernando Abreu.
Não é fácil conviver com o presente e com o passado. Não é fácil perder a mania de ficar tentando prever o futuro, ficar naquele jogo infinito de adivinhação, tateando feito um cego o amanhã que só vai chegar na hora que tiver que ser. Então, me pergunto: o que, afinal, é? A gente não sabe da onde vem, o que faz no mundo, pra onde vai… Clarissa Corrêa
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