domingo, 22 de setembro de 2013
Sou egoísta, gosto de ver televisão sozinha, sem ninguém falando junto. Sou chata, não gosto de dividir banheiro com ninguém. Sou espaçosa, bagunço as minhas coisas. Preciso da solidão pra ler, pra olhar para o teto, pra tirar ponta dupla do cabelo, pra fazer as unhas, pra pensar em tudo, pra fazer nada. Preciso da solidão pra ser eu mesma. Pra fazer alongamento, rir de mim, chorar comigo. Clarissa Corrêa
Eu gosto de tudo que começa. Eu gosto do número 1, do início, do começo. Gosto de tudo que nos tira do ponto 0. Tudo que anda, tudo que vai para a frente. Não gosto de ficar parado, é sedentarismo demais. Eu gosto de começar a correr atrás, de ir atrás. Por que ainda sismo em pensar que tudo que começa, nunca acaba. Nando Reis
Sinto uma vontade de pedir pra você ficar, mas dou um sorriso e aceno. Tchau, meu amor. Tchau. Vai, mas volta. Volta que aqui sempre vai ter café quentinho, olhar que te embala, abraço que te envolve e te traz a paz. Volta que aqui sempre vai ter comidinha feita na hora, uma coberta pra te proteger do frio, uma história boa pra te contar. Volta que aqui a gente constrói pouco a pouco um pequeno castelo cheio de sonhos, realidade e vida. Clarissa Corrêa.
Só liguei pra te lembrar que realmente foi amor, e se terminou, talvez a vida tenha sido um pouquinho injusta com a gente. Eu queria te fazer feliz novamente, e te encontrar pelo caminho sem precisar me esconder. Não queria que ficasse apenas em nossas memórias os momentos que estamos abrindo mão, o futuro é incerto, mas os nossos erros ainda podem virar passado. Não quero ficar mais tempo com esses pensamentos, daqui dois meses já terá virado um feto, e esse filho eu não quero, mas ele cresce e pesa na mente. Nós o carregaremos por um longo tempo. Eu queria muito te dizer que a vida é curta, daqui uns anos iremos acordar arrependidos por não termos feito muitas coisas, mas eu continuarei dormindo e torcendo pra que você ainda pense na gente quando coloca a cabeça no travesseiro. Queria te dizer que você foi minha maior loucura, meu maior desejo, porém, a minha pior lição, pois a vida não me deu borracha pra corrigir as falhas. Projetos que poderiam ter sido perfeitos, tornaram-se rabiscos. Eu só liguei pra dizer que continuei olhando as fotos e até escutando suas músicas enquanto você se esquivava. Você não pode me culpar por esse telefonema, pois a saudade me ligou primeiro e sussurrou de maneira doce que algo faltava.
E me dá uma saudade irracional de você. Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar estrelas… dizer que te considero – pode ser por mais um mês, por mais um ano, ou quem sabe por uma vida – e que hoje, só por hoje ou a partir de hoje (de ontem, de sempre e de nunca), é sincero. Caio Fernando Abreu
Assinar:
Postagens (Atom)