sábado, 18 de maio de 2013
Que te dizer? Que te amo, que te esperarei um dia na rodoviária, num
aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim? É
tão pouco. Não te preocupa. O que acontece é sempre natural - se a gente
tiver que se encontrar, aqui ou na China, a gente se encontra. Penso em
você principalmente como minha possibilidade de paz - a única que
pintou até agora, “nesta minha vida de retinas fatigadas”. E te espero. E
te curto todos os dias. E te gosto. Muito. Caio Fernando Abreu.
Eu sou vários. Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo. Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com cada um de mim. Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os riscos de estarmos juntos no mesmo plano. Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado mau, ruim, que tento manter preso e que quando se solta me envergonha. Não sou santo, nem exemplo, infelizmente. Entre tantos, um dia me descubro, um dia serei eu mesmo, definitivamente. Como já foi dito: ouse conquistar a ti mesmo. Friedrich Nietzsche
“Mas no fim você volta. Você sempre volta.
Mesmo depois de uma daquelas nossas brigas feias que ficamos sem nos
falar por dias, semanas ou até meses, quem sabe. Mesmo depois de você
ter se encontrado com todas as mulheres desse mundo dizendo que dessa
vez, com elas dariam certo. Mesmo quando a sua vida se ajeita e
finalmente tudo se encontra no lugar. Mesmo depois de dizer que nunca
mais voltaria. Só que você volta. Volta e ainda diz que tá com saudade,
que sente falta, que não sabe viver sem. Agora me diz, que espécie de
pessoa deixa eu colocar a minha vida no lugar, e depois volta pra deixar
tudo pelo avesso? Que espécie de pessoa me deixa conhecer os melhores
caras desse mundo, e depois volta só pra me mostrar que ninguém é melhor
que você? Que espécie de pessoa que vive bem comigo, sem migo, e depois
volta pra lembrar a falta que me faz? ASSUMO, NÓS NÃO TEMOS MAIS JEITO. Você não tem jeito porque sempre volta, e eu não tenho jeito porque sempre deixo a porta aberta.” Thiara Macedo
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