sábado, 30 de julho de 2011



Porra, não. Eu não estou bem. Mas quem disse que alguém consegue ver isso? Quem disse que alguém se importa? Não estou bem, ponto final. O que tenho? Um coração partido. Nostalgia. Imenso desejo de gritar. Vontade de chorar. Necessidade de um abraço bem apertado. Ou um quarto escuro. Urgência de uma luz ao fim do túnel ou qualquer sinal de que a dor nunca é eterna. Porque dói tanto? Se já passei pelo mesmo tantas vezes. Não deveria ter tanta intensidade. Eu tinha que estar acostumada. Meu coração tinha que estar acostumado. Porra! Porque continua doendo tanto? Porque os machucados não cicatrizam de uma vez por todas? Preciso ser feliz, novamente. Assim como era antigamente. Não faz assim tanto tempo, sabe? Mesmo que esteja parecendo séculos. Então me diga. O que fazer? Para a dor passar. O que fazer?! Continuar dizendo que está tudo bem? Mesmo quando não estiver? Por um sorriso em meu rosto mesmo quando as lágrimas estiverem inundando meus olhos? Só preciso de uma luz. Sei que se as coisas continuarem assim ninguém irá perceber. Sei que todos acreditaram em casa sorriso. Em cada “estou bem”. Sei que jamais suspeitarão que menti este tempo todo. Mas a verdade é que eu não sei se consigo mentir para mim mesma

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