sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


E como dói ver o meu anjo criando asas e voando para longe… Está chegando a hora de partir, não é? E eu sei que apesar dos telefonemas que faremos, nada será comparado com as nossas tardes juntas, se lembra? As conversas durante a madrugada. As risadas durante as aulas. As vergonhas, as brigas, os amores. Tudo será lembrado. Nada será esquecido. E eu ainda não quero aceitar isso. Não quero que você me deixe aqui. Porque quem mais entenderá os meus dramas? Quem será a minha pequena vadia? Me diz. Me diz como eu vou conseguir ficar bem sem você aqui… E eu lembro de quando as minhas lágrimas caiam, e você conseguia fazê-las desaparecer (…) Você é um anjo. A minha melhor amiga. E por mais que não falemos de sentimentos, eu sei o quanto eu te amo. E eu nem sei mais o que dizer. Eu queria pedir para que ficasse. Mas eu sei que não adianta, não é? Eu sei que você também quer ficar. Mas não é como a gente quer. Mas então promete pra mim que vai me ligar quando chegar lá. Que vai mandar mensagem falando dos garotos bonitos da sua sala. Que vai vir aqui pra passar o dia comigo… Me promete que não vai esquecer. Promete que vai se cuidar, hein? Promete vadia. Promete que mesmo sentindo a falta daqui, você vai sorrir. Por favor (…) E agora, hein? Você vai me deixar aqui. Mesmo sabendo que eu não sei me cuidar… E desculpa por estar fazendo você se sentir culpada. Desculpa, tá? É que eu não quero aceitar que você tá indo embora. É difícil pensar que daqui a alguns dias você não vai mais poder ir na rua comigo. Que não vai mais passar os recreios ao meu lado. Nem os shows. Nem nada. Porque estaremos a quilômetros de distância. E isso é uma merda. Então, eu só quero pedir para que você se cuide. E também que nunca me esqueça. E eu te amo. Obrigada por me fazer sorrir durante todos esses anos. Obrigada, obrigada e obrigada.

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