sábado, 5 de maio de 2012

De tão desiludida, renunciou todo o amor que tinha. Tomou controle de suas emoções, por estar tão cansada de lutar por um amor que jamais se tornaria real o bastante pra fazê-la sorrir. Seu coração assim foi esfriando, congelando, como o mármore gélido de um sepulcro fúnebre; Forte ela estava, como nunca antes estivera. Tomou para si a valiosa lição de que pro amor te fazer sorrir duas vezes, deve-se chorar amargamente por duas longas noites; Seu frágil, e recém curado coração, não suportaria tais novos impactos. Ela estava cansada de colecionar estragos em sua vida. Não havia mais espaço pra tristezas. Ela estava a um passo de se quebrar novamente, e com isso talvez perdesse os motivos, os desejos, e a capacidade de voltar a amar um dia. Se apaixonar novamente seria um ato suicida. Seria apenas mais uma tragédia em sua vida, composta de promessas, ilusões e mentiras.
— Prisioneiro dMorte.

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