quarta-feira, 16 de maio de 2012

Não era como todos. Era estranho. Ora calado, ora falante. Ora sério, ora idiota. Ora fofo, ora frio. Com um jeito todo contraditório que ninguém entendia, mas que ele sabia que era tudo apenas questão de humor, cujo mudava rápido demais. Aquele que se importa com coisas bobas, mas que deixa de se importar com as prioridades da vida. Acostumado com pessoas passageiras e que vive buscando o segredo de não se apegar. Forte e sensível, educado e grosso. Ele é daqueles que sofre em silêncio e que deixa de dizer muitas coisas por puro medo. Malicioso e inocente, ao qual um faz dele um idiota, e outro faz dele aquele que não sabe direito o que é certo e o que é errado, respectivamente. Ele se vicia facilmente naquilo que o faz bem. Que usa a escrita para botar para fora aquilo que sente. Um garoto teimoso, que dificilmente muda de opinião, o que o torna ignorante às vezes. Não sabe lidar com o amor, e acha difícil acreditar que alguém o ama de verdade. Frequentemente julgado, que finge não se importar com o que as pessoas pensam, e até tenta, mas não consegue resultado eficiente. Com a auto-estima tão alta, mas às vezes tão baixa. Necessita de palavras para fazê-lo sentir bem, mas que algumas vezes apenas sua opinião basta. É contraditório não só a si mesmo, como é do contra em relação aos outros também. Diz o que pensa e leva assuntos relacionados a falsidade muito a sério. Não aceita engolir sapos, sabe? Mas que está aprendendo, ou “desaprendendo” a fazer isso. Sem estilo nenhum, o que o torna sem graça, talvez. Desinteressante e intuitivo. Intuitivo que eu digo, é daqueles que sente quando tem alguém com más intenções pro lado dele, mas que mesmo assim contraria isso e acaba se ferrando. Ele é aquele garoto feliz e triste, calmo e dramático. Aquele garoto diferente e comum… Mas ele, apenas ele.  João Pedro Bueno

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