quinta-feira, 19 de julho de 2012


Forte como uma pedra, fraca como o vento. Menina manhosa, carente, sozinha. Não é querendo, mas ela ainda guarda os sentimentos passados, e acredite, ainda sofre por causa deles. Tão tola… Insiste em bater na mesma tecla, insiste em ficar no mesmo lugar, com os pés ‘fincados’ ao chão. Em um momento, parece feliz. Sorri como a pessoa mais risonha do mundo. Ah, aquele sorriso. Tão lindo e ao mesmo tempo tão falso. Na verdade, é isso mesmo o que ela quer. Que as pessoas acreditem nessa “felicidade toda” e parem de fingir que se importam. Pra ela, estava sendo difícil isso, mas com o tempo foi ficando cada vez mais fácil se mascarar com um mero riso. Parece até rotina. Tão morta por dentro, cada vez mais ela se afundava nessa vidinha de merda. Tudo era tão obscuro, tudo era tão complicado. O medo sempre a deixava com borboletas no estomago, e conforme os segundos iam se passando, sua respiração ia se ofegando. Não era fácil pra ela encarar as coisas, ainda mais quando se tem um orgulho enorme, e quando, mesmo não querendo, acabava vendo seu próprio sangue sendo derramados pelos seus olhos.

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