domingo, 16 de setembro de 2012

 
“Quando eu tinha 8 anos, meu pai e eu jogávamos bola no jardim da nossa casa, um dia, eu tropecei e bati a cabeça, meu pai ficou desesperado, fui para o hospital e levei alguns pontos na testa, e eu achava que aquela seria a pior dor que alguém poderia sentir, meu pai me olhou e falou, “vai passar”. Hoje, eu descobri que aquela não era a primeira queda que eu iria ter, e que viriam tantos outros momentos de desespero, e tantas outras idas ao hospital, e muitas outras pessoas iriam falar “vai passar.” Percebi que, de todas as dores, as piores são as que guardamos, as que ninguém pode dizer que “vai passar.” São aquelas que continuam conosco, mesmo quando os pontos cicatrizam.

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