“Ela sabia que precisava dele. Pelo menos naquela
noite chuvosa e sem grandes esperanças. Mas tinha medo da compulsão. De
querer ele sempre e sempre e pra sempre. E amanhã e depois. E de dia, e
tarde, de madrugada. E não saber digerir tanto amor e tanto amor acabar
lhe fazendo mal. Só mais um pouquinho, pensou. Uma lasquinha. Pra dormir
feliz. Amanhã era amanhã. Depois ela resolvia.” Tati Bernardi.
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