“Sempre fui de me doar. Ouvia, ajudava, consolava, me
importava. E não foram poucas as vezes que, mesmo em segredo, eu
deixava de pensar na minha vida pra ajudar os outros. Em segredo,
explico, porque não acho que preciso de medalhas, prêmios ou troféus. Se
eu faço, é de coração, sem esperar reconhecimento do outro. Mas,
perdão, eu sou humana e sinto. O mínimo que a gente espera é gratidão.
Aprendi que ela nem sempre aparece. Aprendi que às vezes as pessoas
acham que o que a gente faz é pouco. Por tanto aprendizado, acabei
descobrindo que é melhor eu cuidar mais da minha vida e menos da dos
outros. Não quero morrer santo, quero morrer feliz.” Clarissa Corrêa.
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