terça-feira, 5 de março de 2013


Gostaria de poder abraçar-te até morrermos os dois. Não importa o que sofresses. Não me preocupo com os seus sofrimentos! Por que não hás de sofrer, se eu sofro tanto! Será que vais me esquecer? E ficarás muito contente quando eu estiver debaixo da terra? E, daqui a vinte anos, dirá junto a minha sepultura: Aqui jaz Catherine Earnshaw. Amei-a há muitos anos e perdê-la dilacerou-me o coração; mas tudo isso são coisas do passado. Depois dela, já amei outras mulheres…os meus filhos são mais caros para mim do que ela foi, e, quando morrer, não me sentirei feliz por ir para junto dela; muito pelo contrário, vou me lamentar por abandonar os meus filhos. O Morro dos Ventos Uivantes

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