quarta-feira, 6 de março de 2013


Não quero que o que vivemos vire nada. Não quero que vire poeira. Não quero que vire vento forte, que passa e depois para. Não quero que os acontecimentos escorram pelos meus dedos. Não quero ficar aqui parada esperando o tempo agir. Porque o tempo age e o que era presente vai se tornando passado. O tempo passa e transforma a ferida aberta, que arde e ainda sangra na água quente, em cicatriz bem pequena. Não quero pensar em você como um amor que passou, que já não quer dizer coisa alguma. Clarissa Corrêa

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