segunda-feira, 15 de abril de 2013


Eu te guardei as minhas partes boas, meu bem. As minhas palavras mais doces, os meus gostos musicais mais clássicos e os meus apreços literários mais bem conceituados. Eu me moldei para o teu amor. E você, meu bem, trouxe a realidade. Expôs meus medos, ciúmes, inseguranças e silêncios. Expôs toda a minha face perdida na vida. Você aflorou os meus cantos mais imundos. Foi assim que eu aprendi: o amor nos quer imperfeitos.

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