quinta-feira, 25 de abril de 2013


Você espera o telefone tocar três vezes para não incomodar. Você não se seca direito depois do banho, como se a casa fosse sua praia. Você aponta o caminho com o queixo. Você sopra meus olhos para acordar. Minha escrivaninha está vazia porque você é meu livro de férias. Eu fico lendo seus movimentos, folheando o nosso romance. Não compreendo onde quero chegar, minha duração é ler a próxima frase, e a próxima, e a próxima. E assim a noite se dobra em sol e o sol em noite e os seus lábios são lombadas de amora. Fabrício Carpinejar

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