Reconheceu que aquele era o tipo de conversa que os dois costumavam
ter: um dizia algo que provocava o outro e isso muitas vezes acabava
levando a uma discussão. Ela se deu conta de quanto sentiria falta
disso. Não das brigas, mas da confiança implícita que havia nelas e do
perdão que inevitavelmente vinha em seguida. Porque, no fim das contas,
eles sempre perdoavam um ao outro. O melhor de mim.
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