A praia estava cheia de um vento bom, de uma liberdade. E eu estava
só. E naqueles momentos não precisava de ninguém. Preciso aprender a não
precisar de ninguém. É difícil, porque preciso repartir com alguém o
que sinto. O mar estava calmo. Eu também. Mas à espreita, em suspeita.
Como se essa calma não pudesse durar. Algo está sempre por acontecer. O
imprevisto me fascina. Clarice Lispector.
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