“É tão ridículo assim alguém se apaixonar? Olha,
baseado nos sintomas tradicionais que andei desenvolvendo nas últimas
semanas, eu não usaria exatamente a palavra “ridículo”, a não ser que
você ache todos os hospitalizados uns patéticos fingidos. Mas quando as
coisas não rolam, quando não há qualquer sinal de correspondência, a
sensação é mais ou menos um saco, como um resfriado mal curado. Você não
consegue ir a lugar algum sem espirrar sua doença na cara dos outros.
Não há antibióticos contra a paixão.” Gabito Nunes.
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