Ela tinha um defeito que também era uma qualidade; ela se
entregava por inteira. Digo para qualquer tipo de relacionamento, seja
de uma amizade até um namorico. Ela se entregava de corpo, alma, cabeça,
coração… Não se contentava com o pouco, o quase e nem o talvez. Ou era
tudo, ou nada. Sempre ou nunca. Sim ou não. Exigente ao extremo.
Di-re-ta. E de certa forma, isso acabava sendo um grande problema. A
chamavam de possessiva, mas mal sabiam que era egoísta. O que era dela,
era dela; e o que não era, era dela também. Ninguém sabia não, mas ela
sofria tanto sendo assim.
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