quarta-feira, 4 de setembro de 2013

 

No início, a gente sente um friozinho na barriga, sorri a toa, sente um tanto de coisas boas, e absurdamente inesperadas. Até que a vida fica mais fácil. Então vem aquele estágio em que você começa a enlouquecer, quer ter aquela pessoa de todo jeito, a qualquer hora, em qualquer situação, você até fala pra si mesmo “Vontade filha da puta de fazer uma loucura, de ir atrás, de ficar o dia inteiro com você.” Algumas pessoas fazem isso. Cá entre nós, isso é bom, sentir-se cuidado, ligar seu mundo inteiro a uma única pessoa, até parece que não existem problemas. Mas, isso também é perigoso. Outras pessoas chegam naquele nível máximo, elas não só se apaixonam, elas amam. O amor vai crescendo e crescendo, é aí onde aparecem os problemas. Você se torna 100% dependente daquilo, e aquilo vai te fazer bem, mas, 5 minutos depois, você vai querer mais, e mais. A perca de controle das emoções atrapalha, e vocês se perdem. Mas, o sentimento continua ali. Tem gente que para e segue sua vida, sem aquilo, outras param, mas continuam sentindo aqueles absurdos. E vem aquela classe de pessoas que eu mais admiro em relação a isso, são aquelas que param, conversam, controlam-se e passam por cima de qualquer coisa, e então recomeçam, como na primeira sensação, o primeiro friozinho na barriga, o primeiro “Eu te amo”, primeiro sorriso e beijo. É assim que eu imagino eu e você. Como se fosse a primeira vez

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