Diga que me ama no supermercado, na fila do
McDonald’s, na música de abertura do show do Frejat, lavando a louça, na
garagem do prédio. Sem cerimônia ou ato solene, diga ‘eu te amo’
balbuciando, rindo, gritando, antes do outro, sem esperar ouvir o mesmo.
Pode parecer impulso, mas se dizes é porque sentes, ainda que por uma
fração de segundo, então exercite seu direito de falar o que quiser, de
amar quem você quiser. E não se arrependa, já que dizem que o sublime
está o banal, nas pequenas coisas. E daí se o ‘eu te amo’ está perdendo o
impacto? Não deveria servir para chocar ninguém mesmo. Gabito Nunes
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