Se me der um beijo eu gosto. Se me der um tapa eu
brigo. Se me der um grito não calo. Se mandar calar mais eu falo. Mas se
me der a mão, claro, aperto. Se for franco, direto e aberto. Tô contigo
amigo e não abro. Vamos ver o diabo de perto. Mas preste bem atenção,
seu moço, não engulo a fruta e o caroço. Minha vida é tutano, é osso.
Liberdade virou prisão. Se é amor, deu e recebeu. Se é suor, só o meu e o
teu. Verbo eu pra mim já morreu. Quem mandava em mim nem nasceu. Gonzaguinha
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