Nisso o sinal fechou e eu parei atrás de um caminhão,
em cujo para-choque estava escrito: ”Não me siga que eu também estou
perdido”. Comecei a rir da coincidência, tive vontade de descer e ir até
a boleia abraçar meu companheiro de infortúnio. Somos dois, meu irmão.
Aliás, somos mais do que dois. Somos muitos. Somos todos. (…) Não sigam
ninguém, que estão todos á procura também. Martha Medeiros
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