sábado, 5 de novembro de 2011

Por um instante que fosse, ela decidiu jogar seus medos para bem alto e viver. Decidiu deixar de lado aquele amor passado, que só lhe mantinha presa ao que nada gerava alegrias. Ela despertou, entendeu o sentido da vida. Quis sua liberdade novamente, aquela de poder ir aonde a vida a levasse, sem ser bloqueada por más lembranças e nostalgias. (…) A menina se libertou de seus demônios, sentiu o peso que permanecia em suas costas se desintegrando. Conseguiu respirar aliviada-mente, suas batidas retornaram ao estado normal, suas reações permaneciam ativadas. Ela cresceu com os tombos que levou, ela aprendeu a viver. Sentiu sua alma lavada, seus pensamentos aliviados. Ela amou, e continua amando, porém agora, ela ama a si própria, ao que se tornou. Não há medo que a controle, não há barreira que não possa atravessar. Ela é destemida, ela é forte, ela é determinada. E acima de tudo, por hora, ela é feliz.

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