domingo, 29 de janeiro de 2012


Enquanto o carro rodava lentamente no meio de toda aquela neblina, a chuva caía pelo vidro: chegava, descía e logo morria. Comecei a pensar. E se toda a minha vida fosse uma mera e estranha gota d’água. Parece engraçado, e ás vezes até pode ser, mas, definitivamente, não o tempo todo. A gente nasce, a vida passa rapidamente, e assim, sem mais nem menos ela acaba. Na minha cabeça isso não faz o menor sentido, é injusto. O intervalo entre a gota bater no vidro e cair no chão deveria ser maior, ela devia percorrer um caminho mais longo. O problema é que a gota não tinha escolha, deveria cair, assim como tudo a nossa volta, sempre tem um fim. É dificil pensar no fim, é difícil aceitar que não é assim só com a gota e sim com a vida toda em sí. Cai uma gota de chuva e uma lágrima dos meus olhos, a diferença é que a primeira não se importa com o fim, e a segunda cai por culpa dele.

(Diego Almeida e Mariana Henrique)
Enquanto o carro rodava lentamente no meio de toda aquela neblina, a chuva caía pelo vidro: chegava, descía e logo morria. Comecei a pensar. E se toda a minha vida fosse uma mera e estranha gota d’água. Parece engraçado, e ás vezes até pode ser, mas, definitivamente, não o tempo todo. A gente nasce, a vida passa rapidamente, e assim, sem mais nem menos ela acaba. Na minha cabeça isso não faz o menor sentido, é injusto. O intervalo entre a gota bater no vidro e cair no chão deveria ser maior, ela devia percorrer um caminho mais longo. O problema é que a gota não tinha escolha, deveria cair, assim como tudo a nossa volta, sempre tem um fim. É dificil pensar no fim, é difícil aceitar que não é assim só com a gota e sim com a vida toda em sí. Cai uma gota de chuva e uma lágrima dos meus olhos, a diferença é que a primeira não se importa com o fim, e a segunda cai por culpa dele.

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