quinta-feira, 15 de março de 2012

“Vamos falar na primeira pessoa no singular agora, essa monotinia de escrever todos os textos contando historias de amor de alguem… Isso pra mim tá passado. Essa historia agora é minha. Sabe aquele momento em que tu olha pra trás e percebe que não perdeu nada, mas ao mesmo tempo não ganhou nada, enfim, eu não ganhei você. Essa mágoa fica na minha cabeça me atormentando todas as noites e dias. Sempre. Porque sempre terá uma parte tua nessa historia, você é importante para a continuação. Eu te amo, e sempre te amei guria. O jeito que você fala comigo, e como ajeita o seu cabelo atrás da orelha, o jeito que da uma risada sem graça, e que ri das minhas piadas mais idiotas, tudo. Eu realmente estou indeciso pra caralho, o que fazer quando você está no meio do caminho, londe demais pra voltar e cansado demais pra ir até o fim. A duvida bateu por aqui menina, o que eu devo fazer pra te ganhar de vez ? Porque eu já cortei do meu dicionario a palavra “desistir”. Eu te amo, e eu preciso de ajuda, qualquer ajuda. Eu quero mudar essa historia do singular, para o plural.
— Matheus Menezes

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