“Vamos falar na primeira pessoa no singular agora, essa monotinia de escrever todos os textos contando historias de amor de alguem… Isso pra mim tá passado. Essa historia agora é minha. Sabe aquele momento em que tu olha pra trás e percebe que não perdeu nada, mas ao mesmo tempo não ganhou nada, enfim, eu não ganhei você. Essa mágoa fica na minha cabeça me atormentando todas as noites e dias. Sempre. Porque sempre terá uma parte tua nessa historia, você é importante para a continuação. Eu te amo, e sempre te amei guria. O jeito que você fala comigo, e como ajeita o seu cabelo atrás da orelha, o jeito que da uma risada sem graça, e que ri das minhas piadas mais idiotas, tudo. Eu realmente estou indeciso pra caralho, o que fazer quando você está no meio do caminho, londe demais pra voltar e cansado demais pra ir até o fim. A duvida bateu por aqui menina, o que eu devo fazer pra te ganhar de vez ? Porque eu já cortei do meu dicionario a palavra “desistir”. Eu te amo, e eu preciso de ajuda, qualquer ajuda. Eu quero mudar essa historia do singular, para o plural.”
— Matheus Menezes
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