Se você perguntar o que me fez gostar
de você, eu não vou saber responder. Posso até arriscar alguma coisa,
elogiando o teu sorriso ou dizendo o quanto eu gosto desse teu jeito
implicante e que me dá razão para tudo. Mas ainda seria pouco. É pouco.
Eu posso continuar arriscando, dizendo que foram as tuas mensagens no
meio da madrugada, falando que você perdeu o sono e que passou a noite
pensando em mim. Em nós. Ou que foram as demonstrações de carinho e
cuidado que você me deu, mesmo quando eu fui egoísta e mandei você
embora. Posso, também, dizer que foram as noites que passamos
conversando, coisas importantes e outras nem tanto, e que de tanto
ficarmos juntos, peguei as tuas manias todas para mim. Posso dizer que
foram as vezes que você me chamou para ficar ao teu lado, pra me dar um
chamego ou um abraço quando eu me sentisse um pouco insegura em relação a
qualquer coisa – ou pessoa – que ameaçasse roubar você de mim. Ou que
foram os teus elogios e a tua maneira de me encher de mimo, mesmo quando
eu teimo dizendo que não quero ou não preciso. Posso dizer, ainda, que
foram a tua atenção e paciência, quando tudo que eu fiz foi te pedir pra
me deixar em paz, quando rejeitei a tua companhia. Que foram todas as
vezes que você me enxergou melhor do que eu realmente sou, e me fez
querer ser melhor do que eu poderia ser. Que foram todas as vezes que
você insistiu em mim e não desistiu de me mostrar que somos melhores
juntos, um ao lado do outro, tendo um ao outro e sendo um do outro.
Posso arriscar um pouco mais e dizer que foi quando você me surpreendeu
com um “eu te amo tanto” ao invés de um “gosto tanto de você”. E
juntando tudo isso, eu tenho você. Inteiro. Completo. Você. Que uma vez
chegou a me dizer que estaria longe de ser quem eu esperava ou queria
comigo. Você. Que não fazia parte dos meus planos, e por quem eu não
poderia me apaixonar. Você. Que conquistou cada pedacinho de mim. E que
ganhou meu coração. Você. Que tem o meu amor. E me tem, amor. Desconhecido
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