domingo, 9 de junho de 2013

 
“Quinze segundos. Quinze segundos de uma quinta feira que eu só tinha planejado ficar bêbada. Cinco segundos para cada ano de nós dois em um mesmo um sujeito. E eu nem sequer escutei a sua respiração. A gente foi uma utopia meia utópica sem sentido que se desfez sem nem se tocar. Não sei quanto tempo demorei pra perceber que estar do meu lado quando queria você não supria a minha vontade de ter do meu lado quando eu queria. E, quando tu soube ou não, eu também não sei. Passei tanto tempo acreditando na gente Dan, que nem percebi que a metade de um todo nunca foi suficiente pra mim. Pior que nem dá pra chamar o que a gente viveu de metade. O nosso amor eterno não passou de uma fumaça, baseada em uma falsa sensação de segurança que nunca aconteceu. Tu se afastou quando quis, e voltou quando estava afim também. Mas eu precisava de mais, eu merecia mais. Eu merecia você Daniel. Isso doeu tanto, tanto que por um tempo, nem conseguia respirar. Eu era pra ser a sua garota. Não precisava crescer porque quando uma garota tem 15 anos e se apaixona por um cara, é o tipo de amor que se pode ficar pra sempre. E, talvez, se tu tivesse enxergado isso, se tivesse escolhido ficar e sentir, se tivesse confiado em todo o amor que eu te dei… A gente ainda estaria aqui. Mas você é incapaz de enxergar . Tudo que os seus olhos veem é a garota que te esqueceu e seguiu em frente beijando outras caras, que fala contigo semana sim, semana não sem sentir mais a sua falta. Sem olhar pra trás, você só vê os erros, sem nem se tocar que eles são apenas consequências de escolhas suas. Joga na minha cara que hoje só sei te magoar, que não sei tentar mais por nós dois. Mas eu lutei bê. Quis por tanto tempo que você me amasse que nem me dei conta do quão longo ele foi, do tão longe eu já tinha ido pela gente. Deixei você me mandar embora durante aqueles quinze segundos porque cansei de te chamar sem resposta. Nem se quer a respiração. Eu segui em frente no último instante Dan porque você me deixou desligar o telefone. E eu já não sei mais se consigo te ligar de volta.” Danielle Quartezani

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